Arquivo para junho \30\-04:00 2010

30
jun
10

Como Treinar o seu Dragão

“Como Treinar o seu Dragão” é o primeiro livro da série sobre o pequeno herói viking Soluço Spantosicus Strondus III, da autora britânica Cressida Cowell. Só posso resumir o livro como muito engraçado e encantador. É destinado a pequeninos leitores, mas diverte e tira boas risadas até mesmo dos mais sisudos leitores.

Cowell conta a história, auxiliada por ilustrações que parecem ser feitas por crianças, mas que são uma graça, de Soluço, na sua jornada de iniciação para se tornar um jovem guerreiro viking e o seu minúsculo, desprovido totalmente de dentes e teimoso dragão, Banguela.

Soluço, juntamente com outros garotos da sua idade (que por sinal possuem nomes engraçadíssimos) precisa passar por testes para ser aceito ou não na tribo em que mora. E um dos testes consiste em domesticar e treinar o seu dragão, mas as coisas estão bem ruins para ele, que deveria ser um exemplo para todos, afinal é o filho do chefe da tribo, o poderoso Stoico. Será que ele conseguirá domar Banguela?

Para piorar ainda mais a situação, dois grandes dragões, aliás, dois imensos dragões, dois verdadeiros monstros aparecem e decidem que vão devorar todos os humanos. E agora, quem poderá salvá-los?

Soluço é um menino franzino e tem um dom muito especial, porém considerado um tabu e fora proibido na sua tribo pelo seu próprio pai: falar dragonês. No entanto, Soluço, escondido do pai, conversa não apenas com Banguela, mas com todos os dragões. Será que esse dom do garoto poderá ajudá-los ao enfrentar esses dois imensos dragões que querem fazer dos vikings um verdadeiro banquete?

Eu não assisti a animação que há poucos meses esteve no cinema baseada no livro e nem ao menos vi as críticas, mas apesar de ser uma história para os pequenininhos, é bem divertida e até mesmo os adultos vão se apaixonar pela jornada de Soluço em se tornar um herói viking. Para quem tiver filhos, irmãos pequenos, primos mais novos, sobrinhos, vale a pena presenteá-los. As crianças vão se divertir muito.

29
jun
10

‘Harry Potter e as Relíquias da Morte’ tem trailer liberado

Vi hoje pela manhã no site da Editora Abril a notícia de que ontem a Warner Brothers liberou o trailer oficial da primeira parte do último filme de Harry Potter e fui atrás do trailer para ver como ficou. Muito legal!

Uma série de livros que marcou gerações de crianças (e também adolescentes, porque não?) que sonharam com os bruxinhos Harry, Hermione, Ron, Gina e toda sua turma. Crianças que desejaram estudar em Hogwarts, ter Dumbledore como mentor e amigo, que quiseram dar um bom sopapo em Draco e tiveram pesadelos com Voldemort.

Em novembro estreia a primeira parte do sétimo filme baseado no também sétimo e último livro, “Harry Potter e as Relíquias da Morte”, da autora britânica J. K. Rowling.

Assim como no livro, no longa vamos encontrar a batalha final entre o bem e o mal, representados pelo lado de Harry Potter e seus aliados e Lord Voldemort e seus seguidores. Não sei dizer em que parte do livro a primeira metade do filme termina, mas a data prevista para a segunda metade estrear é 15 de julho de 2011. Pondo um ponto final na saga do bruxinho mais amado e conhecido em todo mundo. Será? Claro que não! Enquanto os jovens lerem os livros de Rowling, Harry e sua turma sempre estarão vivos. Afinal a literatura, a ficção e a imaginação é atemporal e imortal.

Não gosto de ler nas críticas especializadas em livros em sites, revistas e jornais quando o crítico comenta: “este livro está cotado para ser o novo Harry Potter”. Nenhum livro está cotado para ser o novo Harry Potter. HP é simplesmente HP e quem quer que seja o novo herói é outro herói. Isso para mim, essa comparação é só mais uma forma que o crítico encontra para dizer que a meninada vai gostar, que tem ação, aventura, um herói, um vilão, amigos leais, uma tentativa de despertar a curiosidade na criançada e, principalmente, por HP ser um fenômeno na literatura. Mas não necessariamente esse tipo de comportamento, esse tipo de crítica pode  funcionar.

Vamos a um exemplo claro. Novamente vou citar minha querida amiga blogueira Sandra: http://apenasumavez.wordpress.com ela me parece gostar de Harry Potter e detestou Percy Jackson. Onde quer que eu tenha lido algo sobre os livros de Rick Riordan, o autor do saga do herói filho do deus grego Poseidon, se fazia clara alusão que esses livros eram considerados os substitutos de HP, que Percy veio para ficar e ocupar o posto que antes era de Harry no coração de pequenos e grandinhos. Agora perguntem a Sandra se ela concorda com isso. Eu gosto e simpatizo com Percy, mas não o vejo como substituto de ninguém. Eu o vejo como mais uma opção de diversão para a criançada, apenas isso.

Portanto, não concordo com essas afirmações. Simplesmente não gosto disso e me reservo ao direito de não gostar e de dizer, pronto, falei.

Agora vamos ao trailer

29
jun
10

‘Crepúsculo’: ‘Amanhecer’ deve ter cenas de sexo

Bom, que fique mais quente e que “Amanhecer” seja menos chato.

E, caso eu não esteja doida, há um pequeno errinho na matéria no nome do filme que estréia essa semana não? Seria “Eclipse”, certo?

‘Crepúsculo’: ‘Amanhecer’ deve ter cenas de sexo

Roteirista promete sequências quentes para o casal Bella e Edward

O casal Bella (Kristen Stewart) e Edward (Robert Pattinson) (Divulgação)

O tempo dos vampiros santinhos pode ter ficado para trás na saga cinematográfica Crepúsculo. Em entrevista à revista People, a roteirista da série, Melissa Rosenberg, anunciou que Amanhecer, filme que estreia nesta quarta-feira, em todo o mundo.

“Sim, vocês verão sexo”, disse Melissa . “É dessa forma que o relacionamento de Edward (Robert Pattinson) e Bella (Kristen Stewart) se desenvolve no livro, e será igual no filme. Então, terá mais gente nua em Amanhecer que nos outros longas.”

Os mais animadinhos, porém, não esperem cenas de sexo explícito. “O filme respeitará a classificação etária dos outros, mas será mais quente”, garante a roteirista.

Fonte:  http://migre.me/SZM2

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A revista Veja desta semana tem uma matéria bem legal sobre o terceiro filme, “Eclipse” da saga “Twilight” que estreia amanhã nos cinemas. Eu gostei da matéria principalmente porque dá grande valor não apenas a personagem Jacob Black, mas ao próprio ator Taylor Lautner.

Vou transpor um trechinho: “Taylor Lautner, porém, tem mais do que um tanquinho formidável. Quase demitido quando o segundo filme começou a ser rodado – tinha então 16 anos, e os produtores duvidavam que ele fosse capaz de segurar o peso crescente do seu personagem na história -, ele brigou pelo personagem e agora é o que a série tem de melhor. Jacob é, com e sem trocadilho, uma presença muito mais viva e palpitante do que Edward. Tem mesmo sangue correndo nas veias, e até a depressiva Bella é capaz de farejar essa vitalidade. Não só David Slade e, finalmente, também os executivos por trás de Crepúsculo perceberam que Lautner irradia carisma. Em uma reportagem recente, todos os agentes de elenco ouvidos pela revista Entertainment Weekly opinaram que é ele, não Kristen nem Pattison, o astro que a série lançou – e seu cachê, a tradução concreta dessas expectativas, já está em 7,5 milhões de dólares e subindo. Em algum lugar, pelo menos, um lobisomem vai levar a melhor sobre os vampiros”.

Por isso eu sou team Jacob hehehe

ohhh eles ficam muito mais bonitinhos juntos snif…

28
jun
10

O Garoto no Convés

Os mais observadores, principalmente os leitores mais atentos que gostam que analisar capas de livros, notarão que “O Garoto no Convés” tem alguma semelhança com “O Menino do Pijama Listrado”. Não se trata apenas de terem sido escritos pelo mesmo autor, John Boyne, mas também pela capa, praticamente igual, só mudando as cores (falta de criatividade ou marca registrada? Risos. Vamos saber quando ele lançar outro livro). Fiz essa pequena montagem só para uma melhor visualização.

Desta vez, Boyne volta muito mais no tempo, o século escolhido é o XVIII e vamos encontrar muitas aventuras, batalhas, dramas, guerras, violências, humilhações, torturas, descoberta do amor, paixões, maus tratos e também amizade e traição entre um navio, um capitão e toda sua tripulação.

Assim como o autor, a personagem principal do livro chama-se John, um garoto órfão inglês, abandonado à própria sorte e criado em um orfanato. Sofreu uma série de abusos, inclusive sexuais. Quando adolescente fora pego furtando nas ruas e recebera como punição embarcar em um navio e passar um tempo ao lado do capitão, como o seu criado. Como combinado, finalizada a viagem, ele poderia retornar à liberdade.

John aceita a oferta, mas não imagina o que enfrentará a bordo do Bounty, o navio que o levará à grandes provações, dissabores e também a grande amadurecimento. Logo de partida, John percebe que a viagem não chega nem perto da grande aventura positiva que ele sonhou ter.

“O Garoto no Convés” é um livro extremamente interessante. Muito diferente de “O Menino do Pijama Listrado”, não tenho nem como comparar, pois a temática é completamente diferente, o estilo é outro, até a escrita é diferente. Não é um livro de todo triste, é muito menos triste que o primeiro, mas também é cheio de passagens fortes, a personagem principal é submetido a diversas provações mesmo para alguém tão novo e tem uma carga emocional muito grande. Tem muitas partes de aventuras, é ambientado em uma época muito mais remota e as descrições dos locais, da época, das personagens, das relações humanas são pontos bastante positivos no livro.

É um livro muito envolvente, a escrita é uma delícia, prende muito o leitor, não é enfadonho em momento nenhum e é uma história muito interessante. Vale a pena demais ler e recomendo muito a todos que se interessam por histórias com cenários exóticos, lições de lealdade e que não se incomodam com um pouquinho de intriga e ingenuidade. Boyne acerta mais uma vez e vai ganhando cada vez mais pontos na escala de excelentes autores da modernidade, pois mostra como é capaz de se reinventar a cada novo livro.

27
jun
10

O Menino do Pijama Listrado

“O Menino do Pijama Listrado” chegou devagar no Brasil, aos poucos foi avançando nas listas dos mais vendidos, mas na Irlanda, país de origem do autor do livro, John Boyne, permaneceu como o livro mais vendido durante um ano. Conquistou fãs em várias partes do mundo e não foi a toa que ganhou uma versão para o cinema.

Boyne conta a história de Bruno, um garoto de nove anos, alemão que vive em Berlim no período da II Guerra Mundial. Alheio a tudo o que vem acontecendo e a importante posição que o seu pai exerce dentro do governo de Hitler, o garoto se vê obrigado a se mudar de Berlim, onde tem uma vida agradável e feliz, amigos, uma casa enorme de cinco andares para ir viver com a família em um outro país, frio, distante, onde ele não conhece ninguém e seus vizinhos são todos estranhos que vivem sob cercas e usam pijamas listrados.

Ou seja, Bruno e sua família precisam se mudar para a Polônia e têm como vizinhos o campo de concentração de Auschwitz. Bruno se sente sozinho nesta nova vida e com a ociosidade ele passa a observar  da janela do seu quarto os seus vizinhos. Bruno nota em especial um garoto do outro lado da cerca e começa a fazer amizade com ele. A partir desta relação ele começa a descobrir mais sobre a sua própria família, sobre o seu país, sobre os seus vizinhos que moram do outro lado da cerca e sobre tudo o que ele sempre fora alheio.

No entanto, essa amizade pura e singela selará para sempre o destino não apenas de ambos, mas também de toda a família de Bruno. O holocausto em si é terrível de se imaginar, mas é ainda muito pior, muito mais triste e comovente perceber e tentar sentir a dor através dos olhos infantis.

Para os leitores que tem um certo conhecimento, mesmo que superficial, sobre o que foi o holocausto, Boyne, não descreve nem por cima de fato o que aconteceu, acho que para preservar os leitores mais jovens, mas não dá para fingir que não aconteceu. Esse é um tema delicado e a proposta idem.

O livro gira muito em torno de Bruno, algumas passagens são desnecessárias, mas as melhores partes são quando ele e Shmuel estão juntos. Essa amizade que eles constroem sim é o grande ponto alto do livro, o que faz com que valha a pena indicar o livro para outras pessoas lerem.

No geral é um bom livro, uma boa trama, a história é bem amarrada, o final é surpreendente, a história passa uma boa lição, mas eu tenho os meus poréns. Como disse anteriormente, se é um tema delicado, deve ser tratado com cuidado, pois nem infanto-juvenil o livro é, apesar de ter duas crianças como personagens principais. O holocausto foi e é extremamente algo delicado até hoje, dizimou milhões de pessoas, famílias inteiras sofreram e sofrem até hoje. Achei que Boyne “pegou leve” demais. Juro que não entendi e sinceramente já desisti de tentar entender, afinal jamais saberei mesmo. E outro ponto negativo é a edição brasileira. Eu queria muito ver a edição inglesa ou saber se tem uma edição mais nova da brasileira, pois a que tenho é cheia de erros de pontuação. Péssimo isso! Enfim, mesmo assim na balança o livro sai no lucro e eu o indico, pois vale a pena a leitura pela diversão, pelo lazer e pela história.




Melissa Rocha

Jornalista apaixonada por cachorros e literatura, principalmente o gênero infanto-juvenil. Torcedora (e sofredora) do Palmeiras e Bahia. Fã de Drew Barrymore, Dakota Fanning, Anthony Kiedis e Red Hot Chili Peppers, All Star e Havaianas.

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