Archive for the 'Michael Crichton' Category

04
jan
10

Michael Crichton e o manuscrito descoberto em seus arquivos

Matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo no Caderno no, na página D5, no dia 03 de dezembro de 2009.

Michael Crichton e o manuscrito descoberto em seus arquivos

No livro póstumo “Pirate Latitudes”, escritor tempera a ação com heróis vis e fanrarronadas em alto mar.

Janet Maslin

The New York Times

A contracapa de “Pirate Latitudes” afirma ambiguamente que este livro foi “descoberto como um manuscrito completo em seus arquivos” depois que seu autor, Michael Crichton, morreu no ano passado. Crichton ficou bastante conhecido por fazer um uso dramático de sua formação médica (como o criador da série de televisão “Plantão Médico”) e de seu profundo interesse pela ciência. Ele usou com sucesso o pré-histórico (“Parque dos Dinossauros”), o contemporâneo (“Assédio Sexual”) e o futuro (“Next, O Futuro Bem Próximo”) como alimento ficcional com igual vontade. Chegou a ter um dinossauro batizado em sua homenagem (Crichtonsaurus bohlini). Mas as façanhas bizarras, pueris, “embasbacantes” que compõem “Pirate Latitudes” (Harper, 312 págs.) não são marcos de seu melhor trabalho.

Quando ele completou esse manuscrito? Por que ele foi encontrado em seus arquivos e não em sua mesa de Publisher? As palavras na contracapa do livro não esclarecem essas coisas, mas “Pirate Latitudes” sugere sua própria resposta. A despeito do lugar que ocupa na linha de tempo pessoal de Crichton (e “Linha do Tempo” foi outro de seus best-sellers arrasadores), “Pirate Latitudes” tem ambições modestas, floreios de gênero convencionais e tom rígido, desconfortável de obra inicial.

As pesquisas e atitudes editoriais extremamente obstinadas de Crichton podiam emprestar grande energia polarizadora a suas narrativas. Mas está é uma história de pirata pura e simples, e seu alcance não vai além do Caribe dominado pelos espanhóis de 1665. com um protagonista masculino ousado que parece misto de Indiana Jones e Errol Flynn, “Pirate Latitudes” oferece mais bravatas que suspense e mais atmosfera que história.

HISTÓRIA DE PIRATA PURA E SIMPLES, SEU ALCANCE NÃO PASSA DO CARIBE DE 1665

Para seu crédito, ele incluí uma linha destinada à imortalidade na ficção de pirataria. “E minha amante vai jantar os teus testículos”, diz zombeteiramente o vilão do livro a seu herói cativo. Esse cativo é o capitão Charles Hunter, um intrépido corsário e pirata. (“Pirate Latitudes” explica a diferença entre o corsário e pirata). Ele nasceu na Massachusetts Bay Colony, mas foi para a Jamaica. Ele é um homem audacioso, um marinheiro experiente e um galanteador. Uma dama, para Hunter: “Você é um puritano?” Hunter, galante: “Só de nascença”.

O romance começa de uma maneira estranha, mas cativante, com a toalete elaborada de sir James Almont, o governador inglês da colônia da Jamaica. (“Pirate Latitudes” explica o uso de chumbo branco e vinagre cereja esverdeado para dar a sir James uma palidez elegante e tintura ocre de algas vermelhas para embelezá-lo ainda mais). Em seguida, ele comparece ao enforcamento de um pirata em Port Royal, e o livro demonstra que a pirataria é um negócio perigoso. O corso, por outro lado, é secretamente autorizado por governos e ajuda a manter as colônias insulares britânicas à tona.

Um navio inglês chega a Port Royal. Há temores de que seus passageiros possam ser portadores da peste. (“Pirate Latitudes” explica que a peste estava assolando a Inglaterra). Há temores também com as criminosas que foram embarcadas para a Jamaica nesse navio. (“Pirate Latitudes” explica como a Inglaterra se livra de suas prisioneiras).

Uma delas é uma linda jovem loira chamada Anne Sharpe. Sir James sente-se obrigado a inspecioná-la completamente para ver se ela não traz a marca secreta de uma bruxa. (“Pirate Latitudes” não é obrigado a explicar o processo de inspeção. Mas este é um livro que se esforça para ser rude, e o faz).

STEVEN SPILBERG JÁ MOSTROU INTERESSE EM UMA VERSÃO PARA O CINEMA

Hunter saúda o leitor urinando por uma janela para mostrar que ele não é nenhum almofadinha britânico. Não demora para Hunter saber a novidade excitante: um grande navio foi avistado no acanhado porto espanhol de Matanceros, e ele não se comportava como um vaso de guerra.  Para Hunter, isso significava três coisas: que devia ser um navio do tesouro; que o porto era inatacável pela frente, mas que seus canhões voltados para o mar podiam ser atacados por trás (a estratégia “Lawrence da Arábia” conhecida como “Acaba, por terra”) e que somente uma tripulação especial, escolhida a dedo, uma pequena versão de “Os Doze Condenados”, poderia fazer o serviço.

O livro passa então uma noite em recrutamento de pessoal. (Não é difícil perceber porque Steven Spielberg pretende fazer uma versão cinematográfica de “Pirate Latitudes”). Hunter junta um grupo de especialistas diversos com apelidos esquisitos, e por fim entra um elemento realmente no estilo Crichton na história. A tripulação inclui um especialista em demolição conhecido como “Black Eye (olho negro), o judeu”, que idealizará um truque engenhoso envolvendo entranhas de roedores. Há um homem conhecido como Whispers (sussurros) porque sua garganta foi cortada. Há uma mulher navegadora cuja visão é tão boa que ela consegue conduzir o navio mesmo sob a cegante luz do sol. O outro truque, menos estratégico dessa navegadora, é despir sua túnica para distrair o homem que pretende apunhalar.

Começa um jogo em grande escala de Capturar o Forte. Sua dinâmica é vigorosa, mas pode haver alguma dúvida sobre o desfecho? Será uma surpresa se o perverso Cazalla, contra quem cada membro da tripulação de Hunter deseja ardentemente vingança por algum ultraje pregresso, capturará e escarnecerá dos “mocinhos”? Embora não tenha um bigode para retorcer, Cazalla tem um arsenal completo de tiradas comicamente maldosas como “Preciso beber à saúde enquanto isso ainda é possível”.

Mais adiante, “Pirate Latitudes” oferece um amontoado canhestro de grandes ingredientes (furacões, canibais, monstro marinho gigante) que não têm muito a ver uns com os outros. Há um final que salta de um penhasco. Essas podem  ser indicações de que o manuscrito de Michael Crichton, de “Pirate Latitudes”, foi concluído, mas não realmente acabado, assim como o livro perde a pista de uma personagem bem introduzida como Anne Sharpe. Ademais, há a repetição: o livro deixa as personagens dizerem, e dizerem, e dizerem as mesmas palavras muitas vezes, sem conta. Mesmo os epítetos de época (“Sangue de Deus!”) acabam sendo usados em excesso e cansam depois de um tempo.

Os leitores fiéis de Michael Crichton sabiam como seus livros podiam ser tensos e excitantes e quantas minúcias fascinantes ele podia oferecer. Eles não tomarão “Pirate Latitudes” como um de seus melhores. Sua publicação póstuma é agridoce, e nenhuma quantidade de conversa tipo “Fiquem espertos com a bujarrona” poderá ocultá-lo. A reputação e o legado de Crichton se fundaram em obras bem mais empolgantes do que esta.

Tradução de Celso Mauro Paciornik.

21
out
09

Michael Crichton

michael crichton

Dois dos livros que eu já li, reli e sempre tenho vontade de ler mais uma vez – “Jurassic Park” e “Mundo Perdido” – são de um escritor americano que antes de entrar para o mundo da literatura tem como formação a medicina, pela Harvard Medical School. O escritor, produtor de filmes e de televisão para os Estados Unidos, John Michael Crichton, nasceu em Chicago no dia 23 de outubro de 1942 e morreu, vítima de um câncer, aos 66 anos, em Los Angeles no dia 4 de novembro de 2008. Escreveu muitos livros, mas os mais célebres e conhecidos são “Parque dos Dinossauros” e “Mundo Perdido” que tiveram adaptações feitas para o cinema.

No universo da televisão, foi criador da série mundialmente conhecida, ER, conhecido no Brasil como “Plantão Médico”.

Crichton é um dos autores mais lidos em todo o mundo, vendeu mais de 150 milhões de livros em todo o mundo, seus livros foram traduzidos para 36 línguas, ganhador de prêmios tanto na literatura como na televisão, já teve treze de seus livros adaptados para o cinema e é considerado o pai do gênero techno-thriller.

Através de seus livros, e com uma escrita que prende o leitor da primeira a última página, Crichton possibilitou ao leitor viajar pelas florestas inóspitas e desconhecidas do Congo (cuja obra ganhou o mesmo nome, tanto no livro como no filme), nos fez acreditar e questionar se realmente a ciência seria capaz de trazer de volta a vida os grandes e pequenos dinossauros, nos fez adentrar em um tornado e ver a destruição que esse fenômeno natural é capaz de fazer e nos apresentou guerreiros antigos.

O relações públicas do escritor, após o morte dele, comunicou a imprensa e ao mundo a grande perda: “Ainda que o mundo o conhececesse como um grande contador de histórias que desafiou nossas noções pré-concebidas sobre o mundo a nosso redor – e nos entretinha fazendo isso – sua mulher Sherri, a filha Taylor, familiares e amigos conheciam Michael Crichton como um marido devotado, pai amoroso e amigo generoso que inspirou cada um de nós a ver as maravilhas do nosso mundo através de novos olhos”, afirma o comunicado. “Ele o fez com um senso de humor que aqueles privilegiados de terem-no conhecido pessoalmente nunca irão se esquecer.”

Seus principais livros são:

 (1968) Um caso de necessidade (sob o pseudônimo Jeffery Hudson)

(1969) O Enigma de Andrômeda

(1972) O Homem-Terminal

(1975) O Grande Roubo de Trem

(1976) Devoradores de Mortos

(1980) Congo

(1987) Esfera

(1990) Jurassic Park  

(1992) Sol Nascente

(1993) Revelação  

(1995) O Mundo Perdido

(1996) Armadilha Aérea

(1996) Twister

(1999) Linha do Tempo  

(2002) Presa  

(2004) Estado do Medo

(2006) Next

21
out
09

Mundo Perdido

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“Mundo perdido” dá sequência ao thriller “Jurassic Park” de Michael Crichton.

Apesar de ser uma continuação das aventuras de “Parque dos Dinossauros”, o matemático Ian Malcom, único presente no primeiro livro que retornará ao confronto direto com os dinossauros, ganha participação em destaque neste novo livro de Crichton.

Logo no início do livro o leitor fica ciente de que o Jurassic Park foi destruído, devido ao desastre secreto que assolou o lugar. Seis anos se passaram desde que Hammond viu seu sonho desmantelar, pois os dinossauros foram destruídos juntamente com o parque e a ilha foi fechada indefinidamente para o público. No entanto, circula-se um rumor de que alguma coisa pode ter sobrevivido à experiência catastrófica. 

John Hammond é então destituído da função de diretor da corporação InGen (International Genetic Technologies), mas continuou possuindo as patentes das criaturas e organiza uma equipe para ir a uma outra ilha, o Sítio B ou Ilha Sorna, na Costa Rica, onde o leitor descobre posteriormente que nesta ilha era onde realmente as experiências eram feitas e os dinossauros criados. Resultando em diversas espécies de animais vivendo de forma livre e sem controle e provando que a natureza encontrou uma forma de sobreviver.

Hammond então convida Malcom, porém devido as péssimas lembranças da última visita ao Jurassic Park, ele recusa de prontidão. Mas como Hammond age conforme a sua ética e as suas crenças, escondido de Malcom ele envia na missão à ilha, uma pesquisadora e paleontóloga que estava encantada e excitada com a idéia de provar algumas de suas teorias a respeito de algumas espécies de dinossauros, a Dr. Sarah Harding, namorada do matemático.

Uma equipe de cientistas composta pelo fotógrafo e integrante do Greenpeace, Nick Van Owen, do perito em equipamentos utilizados em campo, Eddie Carr é montada pelo magnata e lidera uma nova missão científica à nova ilha, com o objetivo de documentar como é a vida daquelas que foram as maiores criaturas que o mundo já conheceu, em um habitat livre e também as condições para se montar um novo parque, mas sem cometer os erros que já haviam sido cometidos.

Malcom, desesperado, por saber como é enfrentar a natureza e a fúria desses grandes animais, sem opção, resolve ir para a Ilha Sorna atrás da Dr. Harding, para salvar a sua namorada. Para maior desespero do Dr. Malcom, sua filha e um amiguinho dela, embarcam nesta perigosa aventura escondidos dele.

Malcom quando chega a ilha localiza a Dr. Harding, mas descobre que concomitantemente a sua chegada, um outro grupo com interesses escusos, como capturar algumas espécies de animais para exibi-los em um gigantesco parque em San Diego, comandado pelo caçador inescrupuloso e sobrinho do magnata também chegava.

Membros do grupo da Dr. Harding encontram um filhote de T-Rex capturado e preso pelo outro grupo. Sem pensar duas vezes, ele sequestram o filhote ferido, mesmo sabendo que, com isso, corriam perigo. Levam o animal para o acampamento deles para dar-lhe os primeiros cuidados médicos. Mas a mãe do pequeno Tiranossauro vai em busca do filhotes e o encontro entre o incrível carnívoro e os humanos é, como de se esperar, terrível e carregado de suspense.

A situação fica realmente crítica quando os animais investem e reagem contra a presença humana em seu território, passando a enxergar os homens como alternativa para a sua dieta. Com o terror espalhado, os membros dos dois grupos passam a lutar desesperadamente por suas vidas.

“Mundo Perdido” é um livro excelente e dá continuidade ao “Parque dos Dinossauros” com maestria. Recheado de ação e muito suspense, com muitas descrições e detalhes. Um grande destaque neste livro é a atuação da Dr. Harding diante das adversidades. Ela utiliza armas e motos como se sempre fizesse isso e, para as garotas, é um prato cheio para a identificação direta com a heroína.

Não é um livro que em que há a obrigatoriedade de se ler primeiro “Parque dos Dinossauros”, pois as histórias não são sequenciais, apesar se ser muito mais interessante, para se entender alguns fatos e até mesmo características das personagens, que se leia o outro primeiro. “Mundo Perdido”, para mim, é uma obra prima, pela escrita fantástica de Crichton, pelos capítulos curtos, mas recheados de detalhes e acontecimentos extraordinários. Se você já leu e gostou do primeiro livro, não vai se decepcionar e também vai gostar desta sequência. Se não leu, é simplesmente imperdível!

Para aqueles que costumam muitas vezes apenas assistir aos filmes e não ler os livros, pode-se perguntar porque são apenas dois livros e três filmes. Na verdade o livro “Mundo Perdido” foi inspirado para a produção do segundo e terceiro filme. Partes da história do livro estão presentes tanto no segundo como no terceiro filme.

20
out
09

Parque dos Dinossauros (Jurassic Park)

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Parque dos Dinossauros (Jurassic Park) Escrito pelo autor norte-americano Michael Crichton, “Parque dos Dinossauros” foi um sucesso de vendas em diversas partes do mundo, ganhou uma mega produção para o cinema, se tornando um dos mais importantes filmes do cinema de entretenimento da década de 90, virou tema do parque de diversões Disney e despertou a curiosidade e o imaginário de muitas crianças a respeito dos dinossauros que habitaram nosso planeta por milhares de anos.

Em “Jurassic Park”, John Hammond, um senhor excêntrico e milionário tem um sonho e faz de tudo para realizá-lo, ultrapassando as barreiras da ética e da moral. Como o segredo é a alma do negócio, ele mantém escondido o seu grande sonho e projeto, com receio de que concorrentes da área da genética e biologia descubram a finalidade de suas pesquisas e projetos. Por outro lado, esse mistério todo levanta suspeitas e a conseqüência disso é, de certa forma, o que desencadeia a série de acontecimentos espetaculares e inimagináveis ao longo do livro.

Hammond conseguiu os investimentos necessários para criar o maior e mais espetacular parque temático do mundo em uma pequena ilha da Costa Rica, localizada na América Central, a Isla Nublar. As vésperas da inauguração e abertura do parque ao público, o famoso paleontólogo Allan Grant, alguns cientistas e Malcom, um matemático especialista na teoria do Caos, são convidados a conhecer o parque em primeira mão, entenderem como ele funciona e desvendarem o mistério sobre a temática do lugar. Além do grupo, os netos do Hammond também são levados para conhecer o local.

Após descobrir que o lugar seria um parque de dinossauros, o paleontólogo Grant, fica em êxtase, ao ver a sua frente os seres que ele sempre estudou e pesquisou, mas que nunca imaginou que fosse vê-los frente à frente e bem vivos. Convidados a dar o primeiro passeio no parque, o grupo se divide em dois carrinhos que são movidos por eletricidade e com um misto de admiração e temor, eles viram os dinossauros vivendo livremente.

Após uma pane nos sistemas, o matemático Malcom, esbraveja a sua teoria do Caos e tudo começa a sair muito errado para todos os visitantes. As aventuras começam quando eles percebem que o parque não é tão seguro como pensavam e que eles não seriam capazes de conter os animais que eles não possuem praticamente nenhum conhecimento e nem força e tamanho necessários para isso.

Independente de qual geração você seja, impossível não conhecer o filme. Se já considera o filme bom, leia o livro que vai perceber que ele é muito melhor. Escrito de forma maravilhosa, com um final surpreendente, não deixa o leitor respirar fundo, pois as sequências dos acontecimentos são eletrizantes e dá vontade de ler de um fôlego só.

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Melissa Rocha

Jornalista apaixonada por cachorros e literatura, principalmente o gênero infanto-juvenil. Torcedora (e sofredora) do Palmeiras e Bahia. Fã de Drew Barrymore, Dakota Fanning, Anthony Kiedis e Red Hot Chili Peppers, All Star e Havaianas.

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