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O Labirinto dos Ossos

Após a série de sucesso teen “Percy Jackson”, o autor Rick Riordan, inova mais uma vez na literatura infanto-juvenil. Desta vez a nova série “The 39 Clues” (As 39 Pistas) traz dez livros com misto de ação, mistério e história, além de ser inovada também no quesito autoria. Ao invés dos dez livros serem escritos por Riordan, outros autores contribuirão com a trama. O autor de “Percy Jackson” só escreve o primeiro livro. O que é algo bem interessante, pois o leitor poderá ter em uma mesma trama, autores com estilos diferentes, garantindo bons momentos de diversão.

A trama dos livros gira em torno de uma lendária família, os Cahill, que dividiu-se em clãs. Dois jovens órfãos, Amy e Dan terão que provar ser de fibra e muito espertos para vencerem uma perigosa competição. E, nós leitores, temos que provar sermos bastante pacientes para esperarmos os demais livros serem traduzidos, pois bate uma grande ansiedade para sabermos o que acontecerá em seguida.

O livro começa relatando que Grace Cahill, enferma que tinha como companhia durante todo o período em que esteve doente o gato Saladin, cinco minutos antes de morrer, mudara o seu testamento. William McIntyre, advogado dela, a entregara uma versão alternativa que havia sido seu segredo por sete anos. Com essa atitude, Grace estava prestes a desencadear acontecimentos que talvez causassem o fim de civilização humana.

William era um homem alto de pele enrugada. Seu nariz era pontudo feito um relógio de sol que sempre lançava uma sombra sobre um lado do rosto. Ele tinha sido o conselheiro de Grace, seu confidente mais íntimo, durante metade da vida dela. Eles haviam compartilhado muitos segredos ao longo dos anos. Mas nenhuma fora tão perigoso como aquele.

Eles conversaram enigmaticamente sobre algumas crianças serem muito novas mas que agora devem ter idade suficiente, sendo a única chance para alguma coisa, pois se elas falhassem, 500 anos de trabalho seriam jogados fora e o mundo irá acabar.

Grace estava morrendo e ainda havia tanto a se fazer, tantas coisas que ela nunca havia contado às crianças. Assim que Grace morrera, William McIntyre foi até a janela e fechou as cortinas. A porta se abriu atrás dele mas ele estava absorto na assinatura de Grace Cahill, em seu novo testamento que acabava de se tornar o documento mais importante da história daquela família.

Uma voz brusca surgira atrás dele. William dissera a ele que chegara a hora e pede que ele não deixe as crianças suspeitarem de nada. E o homem garantiu que eles não suspeitariam.

Dan Cahill achava que tinha a irmã mais chata do planeta. E isso foi antes dela botar fogo em 2 milhões de dólares. Dan estava empolgado para ir para o enterro da avó, pois pretendia fazer um dacalque do túmulo depois que todos tivessem ido embora, pois adorava colecionar coisas. Colecionava cards de beisebol, autógrafos de malfeitores famosos, armas da Guerra Civil Americana, moedas raras e os gessos que tinha usado desde o jardim de infância. No momento, o que Dan mais gostava de colecionar eram inscrições de túmulos decalcadas com carvão. Ele acreditava que sua avó não se importaria em ele decalcar do túmulo dela, pois havia sido uma avó legal quando era viva. E tendo o decalque do túmulo de Grace em sua coleção, ele sentia que talvez não sentisse tanto que ela tinha ido embora para sempre.

Amy nunca comprava briga com adultos. Tinha cabelo comprido castanho-avermelhado, diferente do de Dan, que era loiro escuro. Os irmãos, por outro lado, tinham olhos verdes como jade.

Amy tinha 14 anos e Dan 11. Geralmente Amy usava uma calça jeans e alguma camiseta velha porque não gostava que prestassem atenção nela. Mas no enterro da avó estava de vestido preto. Dan também estava vestido de modo especial: de terno e gravata que ele estava detestando, por ser incômodo.

Beatrice, a tia-avó deles, queria demitir a baby-sitter deles, Nellie, pois ela quase deixara eles botarem fogo no prédio vizinho. A cada duas semanas, Beatrice demitia a baby-sitter e contratava uma nova. Beatrice não morava com eles, pois morava no outro lado da cidade, o que agradava muito as crianças.

Nellie tinha durado mais que a maioria. Dan gostava dela porque ela fazia waffles incríveis e geralmente escutava ipod em volume de lesão cerebral. Dan ia sentir falta dela quando fosse demitida.

Por mais que Dan tentasse não ficar sentimentalóide, ele estava triste com a perda da avó. Ela sempre tinha sido a pessoa mais legal do mundo com eles. Tratava os dois como pessoas de verdade, não como crianças. Ela tinha sido uma das únicas pessoas que se importavam de verdade com eles.

A mansão da família parecia escura e sombria em sua colina, como o castelo de um lorde. Dan adorava aquele lugar, com seus bilhões de cômodos chaminés e mosaicos de vidro nas janelas.

Todo inverno Grace convidava parentes do mundo inteiro para uma semana de férias. A mansão se enchia de Cahill chineses, Cahill ingleses, Cahill sul-africanos e Cahill venezuelanos. A maioria nem usava o nome Cahill, mas Grace garantia que eram todos parentes.

Amy tinha medo de multidões e sempre que a mansão ficava cheia, ela se escondia na biblioteca com Saladin, o gato.

Perto da sepultura de Grace havia umas 400 pessoas. Dan tinha certeza que as pessoas ali só queriam a fortuna da avó.

Dan não gostava claramente da família Holt. Madison e Reagan, as gêmeas usavam no enterro agasalhos esportivos roxos combinando, rabos de cavalo loiros e sorrisos tortos. Elas tinham 11 anos, a mesma idade de Dan. O pit bull da família, Arnold, corria em volta das pernas dos donos e latia.

O irmão mais velho das gêmeas era Hamilton, o pai Eisenhower e a mãe, Mary-Todd. Todos da família Holt eram valentões. Eles tinham mãos carnudas, pescoços grossos e rostos que pareciam os dos bonecos Comandos em Ação. Até a mãe tinha cara de quem devia fazer barba e fumar charuto.

Outra família também mexia com os ânimos dos garotos: os Kabra. Ian e Natalie tinham cabelos pretos e sedosos e a pele cor de canela.

Dan reconheceu mais alguns parentes: Alistair Oh, o velho coreano da bengala com ponta de diamante.

A russa Irina Spasky, que tinha um tique no olho e por isso era chamada de Spasmos pelas costas.

Os trigêmeos Starling: Ned, Ted e Sinead, que pareciam jogadores de hóquei.

Até mesmo Jonah Wizard, o garoto da TV estava ali. Ele se vestia da mesma forma que aparecia na TV, com um monte de correntes e pulseiras de prata, jeans rasgados e uma regata preta.

Depois do enterro, um sujeito de terno cinza-carvão subiu no palanque, era William McIntyre, advogado e executor do testamento de madame Cahill. Alguns convites foram distribuídos juntamente com a programação. Amy e Dan receberam um. McIntyre diz que os convites não foram feitos ao acaso. Apenas alguns membros da família Cahill foram escolhidos pois tem mais chances de serem beneficiários do testamento de Grace Cahill. Os que receberam o convite deveriam ir ao salão principal.

Ao atravessar a entrada principal da mansão, Dan observou o brasão de pedra acima da porta. Um grande O rodeado por quatro desenhos menores – um dragão, um urso, um lobo e um par de cobras enroladas em volta de uma espada. O brasão sempre tinha fascinado Dan, embora ele não soubesse o seu significado.

No salão principal havia umas 40 pessoas ao todo. O sr. McIntyre tirou um documento de uma pasta de couro marrom e leu o testamento deixado por Grace, que dizia que divide todos os bens dela entre os que aceitarem o desafio, mas também para os que não aceitarem.

Um projetor no teto começou a funcionar e a imagem de Grace surgira. Ela diz que os escolhidos, obviamente, fazem parte da família Cahill, mas muitos não se davam conta de como é grande a importância dessa família. Ela diz que os Cahill tiveram maior impacto na civilização do que qualquer outra família na história.

Grace diz que cada um dos escolhidos tinha potencial para conseguir alcançar o objetivo. Alguns poderiam decidir formar uma equipe com outras pessoas que foram escolhidas. Outros talvez prefiram enfrentá-lo sozinhas. Mas ela acredita que a maioria vai recusar o desafio e fugir com o rabo entre as pernas. Apenas uma equipe conseguirá, e cada um deve sacrificar sua parte na herança para participar.

Ela diz que para os que aceitarem, seria fornecida a primeira das 39 pistas. Essas pistas levarão a um segredo que, se descoberto, fará deles os seres humanos mais poderosos e influentes do planeta, concretizando o destino da família Cahill.

Sr. McIntyre diz que aqueles que se recusarem ao desafio poderia receber o que estava embaixo da cadeira de cada um. Quarenta pessoas remexeram embaixo de suas cadeiras e lá havia um pedaço de papel verde com as palavras Banco Real da Escócia, um comprovante de banco que só será ativado se e quando cada um deles renunciarem ao direito de participar do desafio. Teriam que fazer uma escolha, ou receberiam um milhão de dólares ou poderiam escolher uma pista que talvez os levasse ao tesouro mais importante do mundo e os tornaria incrivelmente poderosos. Eles tinham cinco minutos para decidir.

Amy Cahill achava que tinha o irmão caçula mais chato do planeta. E isso foi antes de ele quase matá-la. Amy estava em choque, segurando o envelope que valia um milhão de dólares. Ela achava que não herdara grande coisa da avó. Ela queria apenas alguma coisa que ela pudesse se lembrar de Grace. Ela estava perdida com todo aquele mistério sobre o desafio e um segredo perigoso.

Amy odiava multidões. Ela sentia como se todos estivessem olhando para ela, só esperando que fizesse papel de boba. Naquele exato momento, tudo o que ela queria era correr para a biblioteca de Grace, fechar a porta e se aconchegar com um livro ao lado de Saladin, o gato de Grace, da raça Mau Egípcio.

Ela lembrou quando estava com a avó sentadas na grande cama de Grace e ela lhe mostrara um mapa da África desenhado à mão e contara histórias das aventuras que vivera quando era uma jovem exploradora. Ela acreditava que tinha vivido muitas aventuras, mas que Amy viveria outras muito maiores das que ela vivera.

Dan estava fazendo mil planos para comprar um monte de coisas que interessavam a um garoto da idade dele. Amy diz que se eles pegassem o dinheiro era para guardarem para a faculdade, pois a tia Beatrice só tomava conta deles por causa de Grace.

Após a morte dos pais, a garota desejara que Grace os adotassem, mas ela nunca fizera isso e pressionara Beatrice para que se tornasse a responsável legal por eles. Durante sete anos, os irmãos ficaram à mercê de Beatrice, morando em um apartamento minúsculo com uma série consecutiva de baby-sitter. A tia-avó pagava tudo, mas não pagava muito. Eles tinham o suficiente para comer a cada seis meses ganhavam roupas novas, mas nada além disso, nenhum presente de aniversário, nenhum agrado especial, nem mesadas.

Eles estudavam em uma escola pública e Amy nunca tinha dinheiro sobrando para comprar livros. Usava a biblioteca pública ou às vezes ficava no sebo de livros em Boylston, onde os funcionários a conheciam. Já Dan ganhava um dinheirinho por sua conta com seu pequeno comércio de cards colecionáveis, mas não era muito.

Os garotos passavam os finais de semana com a avó na mansão e ela sempre os tratava com atenção exclusiva, como se os dois fossem as pessoas mais importantes do mundo. Amy perguntava porque não podiam ficar com Grace o tempo todo e ela dizia com um sorriso triste que havia motivos e um dia ela entenderia.

Com o dinheiro eles poderiam ter uma maiôs independência de Beatrice, talvez comprar um apartamento maior, livros sempre que quisesse e até mesmo ir para a faculdade. Amy estava desesperada para entrar na faculdade e estudar história e arqueologia. Sua mãe talvez teria gostado disso. Ela não sabia porque ela sabia muito pouco sobre os pais e não entenderia porque e o irmão tinha o nome de solteiro da mãe, Cahill, já que o sobrenome do pai deles era Trent.

Os pais de Amy e Dan morreram em um incêndio e ela mal lembrava do rosto deles ou sobre qualquer coisa a respeito deles.

Na sala em que estavam, todos discutiam. Ficara óbvio que eles só queriam a herança de Grace e nem se importavam com ela. Amy ouviu uma voz atrás dela dizendo que o desafio seria recusado por ela e Dan. Quando se virou para olhar, viu que se tratava de Ian e sua irmã irritante, Natalie Kabra. Ian dissera que ficaria triste se alguma coisa acontecesse com ela e Dan, além do fato deles precisarem mesmo do dinheiro. De forma cruel, Natalie fingindo surpresa, humilhou os garotos dizendo que às vezes se esquecia que eles eram pobres e como era estranho eles serem parentes.

De uma forma bem estranha e querendo sempre humilhar e deixar os meninos para baico, os Kabra queriam convence-los a pegar o dinheiro e não aceitar o desafio. Amy entende isso como se eles estivessem os ameaçando e que realmente não quisessem que eles se envolvessem.

Amy e Dan ficaram especulando sobre qual seria o desafio. Será que era o tesouro uma tumba egípcia perdida ou ouro de piratas?

Então Beatrice surgira pegando eles pelos braços dizendo que não iria permitir que eles fizessem alguma besteira e ainda continuaria com a custódia deles. Ou seja, pegaria o dinheiro dos garotos.

Sr. McIntyre dissera que chegara a hora. A mente de Amy estava a mil. Ela sempre soube que os Cahill eram importantes. Muitos eram ricos e estavam espalhados no mundo todo. Mas não sabia que eles eram responsáveis pela formação da civilização como dissera o sr. McIntyre.

Ele dissera ainda que todas as conquistas da família Cahill até agora não são nada em comparação com o desafio que está diante deles neste momento. É chagada a hora deles descobrirem o maior segredo dos Cahill, de se tornarem os membros mais poderosos da família em toda a história ou pelos menos, morrerem tentando.

Amy tinha que aceitar o desafio, pois a tia Beatrice daria um jeito de roubar os dois milhões de dólares deles.

Sr. McIntyre diz que apenas um ou uma equipe vai encontrar o tesouro. Ele diz que não podia dizer mais nada pois não sabia até onde a busca iria os levar. Só podia indicar o começo da jornada, monitorar os avanços deles e oferecer uma pequena orientação.

Vários levantaram e decidiram pelo dinheiro, inclusive Beatrice.

Ian e Natalie Kabra aceitaram o desafio e eles formariam uma equipe de dois. Sr. McIntyre pegou os papéis deles que valiam um milhão de dólares e queimou e deu a eles um envelope pardo lacrado com cera vermelha. Diz que eles não poderiam lê-la até que ele desse as instruções e seriam a Equipe 1.

A família Holt inteira aceitou o desafio e formariam outra equipe.

Alistair Oh aceitou o desafio e seria ele mesmo uma equipe, a Equipe 3.

Os trigêmeos Starling correram para frente e formariam a Equipe 4.

Irina Spaky, sozinha, formaria a Equipe 5.

Jonah Wizard também aceita e forma a Equipe 6.

Só sobrara Amy e Dan para decidirem na sala. Tia Beatrice olha feio para eles. Amy estava muito indecisa, não se sentia corajosa, até ouvir a voz de Grace em sua cabeça dizendo que sabia que Amy o deixaria orgulhosa. Amy olhava para Dan e por mais chato que ele fosse, eles sempre conseguiram se comunicar só pelo olhar, e ela sabia que o irmão estava pensando em ficar com o milhão. E com olhares eles conversaram e discutiram se deveriam ou não aceitar, parecendo telepatia. Amy aceita o desafio, juntamente com Dan.

Dan desde pequeno sonhara em fazer algo que deixasse os pais orgulhosos e essa competição para se tornar o maior Cahill de todos os tempos parecia a chance perfeita. Além disso, ele adorava tesouros.

A sala estava vazia agora, exceto pelas sete equipes e pelo Sr. McIntyre.

Os envelopes foram abertos e a primeira das 39 pistas dizia que eles precisavam procurar uma pessoa para descobrir o que aparecia. Um Richard S_____ , sem o resto do sobrenome.

O sr. McIntyre diz que as 39 pistas são os grandes passos que levam à meta final. Elas são as mesmas para todas as equipes. E essa é a primeira e a única que será tão simples. Dicas e segredos foram escondidos para eles encontrarem, ou seja, pistas para as pistas. Quando na sala só ficaram Dan, Amy e William, ele disse que Grace ficaria feliz por eles terem aceito o desafio e deu um aviso a eles: todos os Cahill pertencem a um dos quatro clãs principais: Ekaterina, Janus, Tomas e Lucian.

Amy e Dan não sabiam de qual clã eles faziam parte. William diz que existe outra parte interessada a respeito da qual eles precisam saber. Não é um dos quatro clãs da família Cahill, mas um grupo que pode tornar a busca deles mais difícil. Diz para eles tomarem cuidado com eles, com o Madrigal.

Amy saiu correndo para a biblioteca de Grace atrás de pistas e Dan correu atrás da irmã. Amy começou a vasculhar os livros da biblioteca. Dan queria ajudar, mas não sabia o que devia procurar, enquanto a irmã buscava informações nos livros, ele começou a mexer em um globo e notara que abaixo do oceano Pacífico havia a assinatura de Grace, com o ano de 1964. Amy explica a ele que a avó era cartógrafa, fazia mapas e era exploradora. E ela mesma fizera aquele globo.

Amy pergunta a Dan quais lugares ela havia explorado. E quem responde é Alistair Oh que estava parado na soleira da porta, dizendo que ela havia explorado todos os continentes. Aos 25 anos ele falava seis línguas fluentemente, sabia manejar uma lança, um boomerangue e um rifle com a mesma habilidade e se orientava em quase toda grande cidade do mundo.

Amy pergunta o que Alistair queria. Ele propõe uma aliança. Dan ficara desconfiado e queria saber porque ele queria uma aliança com duas crianças. Ele diz que é porque os dois tem inteligência e juventude, um jeito novo de ver as coisas e ele, de outro lado, tinha recursos e idade. Os meninos não iam poder viajar pelo mundo sozinhos.

Amy diz a ele que cada equipe deveria atuar sozinha, pois só uma vencerá.

Amy diz que esse desafio poderá durar semanas ou até mesmo meses e eles poderia colaborar um com o outro. Afinal eles eram uma família.

Dan então pede que Alistair ajude a eles, dê uma dica de quem seja Richard S______. Onde eles deveriam procurar.

Alistair diz que Grace era uma mulher de segredos e ela adorava livros e achava estranho ter tão poucos livros ali.

Amy pergunta se ele achava que ele tinha uma biblioteca secreta e Alistair deu de ombros e sugeriu que eles se separassem e procurassem.

Dan notara que na parede acima da estante de livros havia um brasão de gesso igual ao que havia acima da parte da frente da mansão, um “C” enfeitado com quatro insígnias menores ao redor – um dragão, um urso, um lobo e um par de cobras enroladas em volta de uma espada. Ele nunca notara que os brasões menores tinham cada um uma letra gravada no meio – E, T, J, L.

Dan começou a escalar a estante, derrubando livros e cacarecos. Alcançou o brasão e percebeu o que precisava fazer. As letras estavam manchadas, mais escuras que o resto da pedra, como se tivesse sido tocadas muitas vezes.

Ele pergunta lá de cima para Amy quais era mesmo aqueles quatro clãs. Ela responde e descobrem que o símbolo do clã Ekatrina era um dragão, do Tomas, um urso, do Lucian, as cobras e de Janus, o lobo.

Dan apertou o E e a estante inteira se dobrou para fora e onde antes estava a estante havia agora uma escadaria escura, era uma passagem secreta. Dan, de forma um pouco medrosa, diz que as damas deveriam ir primeiro e abriu a passagem para Amy ir na frente e entrar na passagem secreta antes dele e Alistair.

Amy fora na frente, desceu as escadas e ficou boquiaberta ao ver tantos livros. Era livro que não acabava mais. E ela achava que a biblioteca pública em Copley Square era a melhor do mundo, mas aquela era ainda melhor.

As estantes eram de madeira escura, e os livros eram encadernados em couro e muito antigos, com títulos dourados nas lombadas. Havia mapas e fólios imensos espalhados em grandes mesas. Encostados numa das paredes, viam-se uma fileira de arquivos de carvalho e um computador enorme com três monitores separados, parecendo os que se usam na NASA. Amy ficara louca e empolgada com o lugar, pois era incrível. Eles procuraram freneticamente por uma pista sobre Richard S_______.

Lá as crianças encontraram Saladin. Amy ficara muito feliz em encontrar o pequeno felino. Para ela, ele tinha o pelo mais bonito do mundo, prateado com manchas, como um leopardo-das-neves em miniatura. Ele estava sentado em cima de uma caixa. Dan o levantara e eles viram uma caixa de mogno polido com as iniciais douradas G. C. gravadas na tampa. O coração de Amy disparara, pois ela reconheceu a caixa de jóias de Grace. Quando Amy abriu lá estavam as jóias de Grace que a garota tanto adorava desde que era criança.

Dan chamara Amy e Alistair para ver algo. Era um mapa gigante preso na parede, coberto de alfinetes. Os alfinetes eram de cinco cores diferentes: vermelho, azul, amarelo, verde e branco. Todas as grandes cidades do mundo pareciam ter pelo menos um. Todas as grandes cidades do mundo pareciam ter pelo menos um. Algumas estavam marcadas só com alfinetes vermelhos, algumas só com verde ou azul, outros com várias cores.

Amy tivera um estalo e correra para a fileira de estantes. Quando chegou à letra F encontrou o que queria: um livro minúsculo, muito surrado que chega estava se despedaçando. O título estava apagado, mas ela ainda conseguiu ler: ALMANAQUE DO POBRE RICHARD, para o ano de 1739, por Richard Saunders. Fora escrito sob um pseudônimo, sendo o verdadeiro autor Benjamin Franklin.

Ela revirou uma página do Almanaque do Pobre Richard e percebeu que havia notas rabiscadas nas margens com várias caligrafias diferentes. Amy perdera o fôlego pois reconhecera uma linha escrita em uma letra elegante em tinta roxa no pé de uma página. Ela já tinha visto aquela mesma letra em cartas antigas, tesouros que Grace lhe mostrara de vez em quando. A anotação dizia apenas “Sigam Franklin, primeira pista. Labirinto de Ossos”. Era a letra da mãe deles.

Várias gerações fizeram anotações naquele livro. Havia anotações da letra de Grace, o pai de Alistair, Gordon, de Jamil Cahill, o pai de Grace.

Alistair chama as crianças para irem embora do local. Então eles sentiram um cheiro acre no ar. Havia uma fumaça branca engrossando junto ao teto descia devagar numa névoa mortal. Era fogo. Eles tentaram subir as escadas.

Amy ficara paralisada de medo. Ela morria de medo de fogo, pois lhe trazia lembranças horríveis do passado, afinal seus pais morreram em um incêndio. Ela só despertou do pânico quando Dan dissera que eles precisavam encontrar Saladin. Como ela não deixaria nada acontecer ao gato, começou a procurá-lo. Mas os olhos deles ardiam por causa da fumaça, eles mal conseguiam respirar. A porta não se mexia, então começaram a procurar desesperadamente uma alavanca.

Amy pegara a caixa de jóias da avó e Dan estava tossindo muito, chiando atrás dela. Ele tinha asma, mas fazia meses que não sofria um ataque. Ela pensou que se Grace havia construído um aposento secreto como aquele, ela nunca faria uma única saída.

O colar favorito de Grace tinha o desenho de um dragão e o tapete oriental do local havia um desfile de dragões tecidos em seda. Todos voavam na mesma direção, como se estivessem indicando um caminho. Ela pediu que Dan a seguisse e eles seguiram os dragões e deram de frente a uma grade de ventilação com cerca de um metro quadrado. Não era muito grande, mas talvez fosse o suficiente. Amy chutou a grade com os pés e só na terceira tentativa ela caiu e revelou um túnel de pedra que conduzia para cima. Ela empurrou o irmão para cima e percebeu que ele carregava Saladin. O gato dava patadas, unhadas, rosnadas, mas Dan o segurava com força.

Eles subiram para um túnel escuro e após um tempo se arrastando, Dan parou de avançar e o garoto dissera que estava bloqueado. Ambos empurraram uma placa de pedra lisa que estava bloqueando o caminho, quando finalmente abriu, pulando por uma tampa, a luz do sol apareceu e eles rastejaram para fora, sentindo o ar livre e desabaram na grama.

Eles notaram que a mansão da família na colina era um inferno em chamas. Labaredas dançavam pelas janelas e lambiam as laterais da casa. Uma parte do telhado desabou, cuspindo uma bola de fogo no céu. Os garotos estavam arrasados.

Amy vira na estradinha de terra uma pessoa caída, um homem, o Sr. McIntyre. Mas também havia outra pessoa por perto, a uns 500 metros de distância, meio escondido entre as árvores, havia um homem de preto de pé, imóvel. Era alto e magro, com cabelos grisalhos e segurava um binóculo. Amy percebera que ele estava olhando para eles.

Para surpresa deles, viram também Alistair Oh, coberto de fuligem e fumaça correndo da entrada principal da mansão e foi, cambaleante, para a sua BMW, carregando o livro Almanaque do Pobre Richard que roubara das crianças.

Os meninos foram correndo ajudar o senhor McIntyre, fuçou os bolsos dele a procura do seu celular e ligaram para o 911.

Dan sempre quisera andar num carro de polícia, mas não daquele jeito. Ele estava sentado no banco de trás da viatura com Saladin no colo e seu peito ainda doía por causa da fumaça.

Os detetives da polícia não deram muitas respostas, parecia um incêndio premeditado e o fogo se espalhou com muita rapidez para ser um acidente.

Os irmãos discutiam como conseguiriam arranjar um adulto para poderem viajar para procurar as pistas para o tesouro. Eles precisavam de alguém que os deixasse fazer o que quisessem sem fazer muitas perguntas. Algum adulto o bastante para parecer que está tomando conta deles, mas não tão rigoroso que vá tornar-se um obstáculo. Alguém que seja inflexível.

Quando chegaram na porta do prédio em que moravam, a policial perguntou se tinha alguém em casa, alguém que tomasse conta deles. Eles responderam que Nellie Gomez estava lá, era a baby-sitter deles. A menção ao nome de Nellie dera um tipo de estalo neles. Subiram correndo as escadas com o gato e a caixa de jóias.

Ao chegarem em casa, Amy diz a Nellie que precisavam ter uma conversa com ela. Fizeram a proposta a ela que poderia lhe render bastante dinheiro. Agora os garotos ganharam total atenção dela, pois três palavras sempre funcionavam com ela: homens, comida e dinheiro.

Ela levantou com sua camiseta rasgada da bandeira da Inglaterra, jeans desbotado e sapatos plásticos cor-de-rosa. Seu cabelo parecia um monte de palha molhada – metade preto e metade loiro. Amy explica o esquema como seria. Uma viagem em que ela seria a acompanhante deles. Ela estranha o fato de tia Beatrice não estar pedindo isso e sim eles. Os meninos retrucam dizendo que a tia havia quebrado o pescoço, não todo, mas um pedaço do pescoço e dizem que é uma coisa que a família deles fazem, tipo uma caça ao tesouro e eles visitam vários lugares, podendo até mesmo durar meses. Conheceriam lugares exóticos, cheios de homens e comida. Ela não precisaria ficar com eles o tempo todo, só para as coisas de adultos, como comprar passagens de avião e se hospedar em hotéis e coisas assim. Com isso, ela teria muito tempo livre.

Então Nellie quis saber sobre o pagamento. Amy abriu a caixa de jóias da avó e virou tudo na mesa, pulando pulseiras de pérola, anéis de diamante e brincos de esmeralda. O queixo de Nellie caíra e pergunta a eles se haviam roubado aquilo tudo. As crianças respondem que era da avó deles e ela queria que eles fizessem aquela viagem, confirmando isso no testamento dela.

Nellie ao olhar para as jóias, pegou o celular e ligou para o pai avisando que pegara um trabalho extra para os Cahill e que iria viajar, talvez por meses. O pai dela ficara furioso e ela fingira que a ligação caíra para poder desligar e fechar o acordo com os jovens Cahill.

Dan tinha que seguir as ordens de Amy, levando uma única mala. Ele passara os olhos pelo quarto inteiro tentando decidir o que levar de suas coleções. Acabou pegando o laptop que comprara do professor de informática e jogara na sua sacola preta, juntamente com três camisetas extras, calças, cuecas, uma escova de dentes, seu inalador para a asma e seu passaporte.

Não sobrara quase espaço para levar mais nada. Mas ele queria levar pelo menos mais uma coisa: o seu álbum de fotografias com uma única foto de seus pais, Arthur e Hope, que sobrara do incêndio.

Dan e Amy discutem sobre a venda das jóias de Grace. Eles sabiam que não receberiam o valor que elas realmente valiam e decide vender as suas coleções, pois eles precisavam comprar passagens para três pessoas, além de hospedagem e alimentação.

Amy conta ao irmão que no dia seguinte eles começariam as buscas pelas pistas. As anotações da mãe deles dizia para eles seguirem Franklin. Eles iriam para a Filadélfia que fora para onde Franklin havia ido aos 17 anos.

Concomitantemente a isso, Irina Spasky, em Copley Square, se encontrara com Ian e Natalie Kabra. Ambos concordaram que a segunda pista não estava em Boston. Eles eram ambos do clã Lucian, assim como Benjamin Franklin e achavam que deveriam agir juntos (será mesmo?).

Eles discutem uma forma de tirar Dan e Amy de circulação, pois eram a maior ameaça deles todos, mesmo eles não se dando conta ainda. Eles acharam que precisavam eliminá-los e rapidamente. Ian e Natalie deixaram nas mãos de Irina a tarefa dela bolar uma armadilha parta tirar de circulação Amy e Dan.

Quando Nellie saiu da locadora de carros entregou para os meninos um pacote que estava no balcão da locadora endereçada a eles. Era do Sr. McIntyre. Eles ficaram desconfiados e chegaram a pensar que era uma bomba. Amy decide abrir e havia um cilindro de metal que parecia uma lanterna com uma lâmpada de vidro roxo. Amarrado ao objeto havia um bilhete em letras toscas, como se a pessoa que tivesse escrito estivesse com pressa, falando para as crianças encontrarem com ele no Independence Hall naquele dia às 8 da noite e agradeceu por eles chamarem a ambulância para eles.

As crianças ficaram esperando com Saladin em uma gaiolinha de transporte, enquanto Nellie ia buscar o carro.

Amy ficara desconfiada, pois o próprio Sr. McIntyre dissera a eles para não confiarem em ninguém. Ela achava que podia ser um truque e podia ser perigoso. Mas decidem ir. Antes de partirem de Boston, Amy comprar uns livros sobre Franklin e a Filadélfia no sebo dos amigos dela. Dan dissera que 39 era um número legal. É 13 vezes 3, também a soma de cinco números primos seguidos: 3, 5, 7, 11, 13. Além disso, se se somar as primeiras três potências de 3 dá 39.

Amy ficara surpresa, mas rapidamente imaginara que pelo pai dela ter sido professor de matemática, ele, pelo visto, herdara todo o jeito de Arthur para números. Já ela achava muito difícil decorar um simples número de telefone.

Dan queria saber o que era aquele objeto que o Sr. McIntyre mandara para eles.

Eles estavam na Interestadual 95, rumando para o centro da cidade, quando Amy, por acaso, olhou para trás e sentiu uma coceira na nuca, como se estivesse sendo observada. E, de fato, ela estava. Amy comenta com os outros passageiros do carro que eles estavam sendo seguidos. Havia um mercedes cinza, os Starling estavam há cinco carros atrás. E eles precisavam despistá-los. Nellie girou o volante para a direita e o carro deu uma guinada, cortando três pistas de trânsito. Todos ficaram apavorados, incluindo Saladin. Quando eles estavam prestes a se espatifar nos tamboretes de proteção, Nellie conseguiu subir por uma rampa de saída. Enfim eles conseguiram despistar os parentes que os seguiam. Eles pararam na Library Company da Filadélfia, um grande prédio de tijolos vermelhos bem no centro da cidade. Amy e Dan pediram que Nellie esperasse no carro com Saladin.

Amy diz ao irmão que Franklin fundara aquele lugar e havia um monte de livros do acervo pessoal dele. Dan queria saber o que Franklin tinha feito de tão importante assim. Amy lhe diz que ele descobrira que o relâmpago e a eletricidade eram a mesma coisa. Ele inventara o pará-raios para proteger os prédios e fez experiências com pilhas. Ele era um cientista, inventou várias coisas e, mais tarde, ajudou a escrever a Declaração de Independência e a Constituição dos Estados Unidos. Foi embaixador na Inglaterra e na França. Era um homem brilhante e fora famoso no mundo inteiro.

Amy adorava bibliotecárias e bibliotecários e não ficava nem um pouco tímido ao lado deles. Ela disse a eles que estava fazendo um trabalho de férias sobre Benjamin Franklin e precisava usar documentos históricos. Assim, todos se desdobraram para ajudá-la.

Os dois tiveram que usar luvas de látex e se sentaram numa sala de leitura com temperatura controlada enquanto os funcionários levaram livros antigos para eles olharem. Mas não encontravam nada que os ajudasse. Depois passaram a olhar as cartas de Franklin que ele escreveu para os amigos e parentes, pois havia morado na Europa por muito tempo.

Dan estava fazendo uma pesquisa no computador e diz à irmã que encontrara uma lanterna igualzinha à que o Sr. McIntyre enviara para eles. Se tratava na verdade de um leitor de luz negra.

A bibliotecária explica que serve para revelar mensagens secretas, mas nenhum dos documentos existentes na biblioteca havia mensagens secretas. Amy sentira um aperto no coração, pois achava que eles tinham perdido tempo ali e ela ainda não sabia o que estava procurando.

A bibliotecária diz aos meninos que alguns dos manuscritos mais famosos de Benjamin estavam em exposição durante todo o mês no Instituto Franklin que ficava no Museu de Ciências na rua 20.

Eles correram de volta para o carro e rapidamente chegaram ao Instituto Franklin. Pediram que Nellie ficasse mais uma vez no carro com Saladin.

O museu era enorme e Amy congelara quando vira um homem alto e grisalho atravessando o corredor na galeria ao lado, indo em direção ao balcão de informações e estava vestindo um terno preto. Amy manda o irmão correr. Ela achava que ele estava atrás deles para os pegar e achava que ele estava esperando pelos meninos para dar o bote assim que eles saíssem.

Amy começara a olhar para os lados procurando uma saída, até que se dera conta de que na parede bem ao seu lado havia documentos de pergaminhos amarelo, eram as cartas de Franklin. Dan procurou na mochila a pequena lanterna de luz negra. Eles procuraram documentos por documento e encontraram uma carta escrita por Franklin em Paris, em 1785, para alguém chamado Jay. Havia linhas nas entrelinhas, uma mensagem secreta de Benjamin Franklin. Embaixo havia um brasão com duas cobras enroladas em uma espada, o símbolo dos Lucian.

Amy se vira cercada pelos Starling e agradece, à pista dada pelos meninos. Ameaçam os garotos dizendo que queria uma vantagem de 30 minutos. Amy avisa que tem um homem vigiando eles, que os Starling não deveriam sair pela porta principal. Mas eles disseram que não acreditavam neles. Sinead pegara o celular e tirava uma foto da pista e foram embora.

Um barulhão de explosão assustara a todos. O prédio inteiro tremeu e os dois irmãos caíram no chão. Eles correram em direção à saída e fumaça e pó pairavam no ar. Brilharam luzes de emergência dos alarmes de incêndio. Uma pilha de entulho bloqueava a saída da galeria Franklin, como se parte do teto tivesse desmoronado. No chão, junto aos pés de Amy, jaziam o leitor de luz negra estilhaçada que fora tomada dos meninos pelos Starling e o celular de Sinead. Mas não havia nenhum sinal dos irmãos Starling.

Nellie estava histérica por uma bomba de verdade ter estourado perto deles. Achou que eles estivessem brincando. O assunto era sério. Alguém tentara matar os garotos. Ela queria levar as crianças de volta para casa, para a tia deles, mas os meninos protestaram violentamente.

Amy precisava levar Saladin e quando estavam na metade da escada do Independence Hall, William McIntyre estava encostado no prédio, meio escondido atrás de uma roseira. Ele conta aos meninos que os Starling vão sobreviver, mas estavam em estado grave e iriam ficar internados durante meses, o que queria dizer que ficariam de fora da busca.

Sr. McIntyre dissera que estava preocupado com o jeito como as outras equipes estavam tentando atingir a eles, parecendo que tinha decidido tira-los de circulação. Os meninos pensaram em desistir da disputa, mas o Sr. McIntyre diz que é tarde demais, pois a tia Beatrice estava furiosa e inclusive estava querendo contratar um detetive particular para seguir as pistas das crianças e procurar por eles.

Enquanto ela não entregar eles oficialmente para o Serviço Social, teria problemas com a lei se algo acontecesse com eles. Se voltarem para Boston, ambos seriam mandados para lares adotivos e provavelmente nem sejam colocados juntos.

Os meninos decidem continuar na disputa, mas Amy pede que o Sr. McIntyre cuide de Saladin, pois eles não teriam como cuidar do bicinho por enquanto, afinal era muito perigoso. Nem o gato nem o Sr. McIntyre pareceram satisfeitos com a decisão dos garotos.

Quando eles estavam voltando para o carro, Amy disse para o irmão que eles estavam indo para Paris, pois quando Franklin já estava bem velhinho, fora embaixador dos EUA em Paris. Todos os franceses o trataram como se ele fosse uma estrela de rock. A mensagem secreta dizia que ele estava indo embora de Paris, e a data da carta era de 1785. Amy tinha certeza que esse fora o ano em que ele deixara a França, regressando para os EUA. Então, ele deixara alguma coisa para trás em Paris. Alguma coisa que dividira o clã dele. Quando chegaram ao carro, Nellie dissera a eles que acabara de receber uma mensagem do Serviço Social de Boston. Ela ainda não dissera nada a eles, mas estava esperando uma explicação de verdade.

Amy pede mais alguns dias, pois eles precisava ir a Paris. Ela aceita mas os faz prometer que após Paris eles voltariam para casa. Dan falara para a irmã que o dinheiro que eles tinham dava para três passagens para Paris, mas não para a volta. Mas eles não podiam contar isso para Nellie, ainda.

Alistair Oh tinha acabado de sair da alfândega quando seus inimigos Ian Kabra e Natalie Kabra o espreitava. Natalie estava armada. Segurava uma boneca que na verdade era uma arma.

Os irmãos exigem que o tio Alistair os entregasse o Alamanque do Pobre Richard. Os irmãos começam a discutir sobre qual dos dois dava às ordens. Alistair Oh notara que cinco metros os separavam de um guarda. Ele conseguira chamar a atenção do guarda falando alto que esquecera de declarar as frutas frescas na alfândega. O guarda pede que Alistair o acompanhe. O seu plano dera certo. Conseguira se livrar dos sobrinhos. Os garotos ficam cheios de ódio e prometem se ver novamente.

Quando saiu do aeroporto, Alistair estava arrastando as malas em direção ao ponto de táxi, quando uma vã roxa parou na sarjeta. A parte lateral deslizou e se abriu. Um soco enorme foi desferido no rosto de Alistair e ele não vira mais nada.

Na alfândega, os meninos descobriram que Nellie falava francês, pois sua mãe dava aulas de francês e o pai dela é da Cidade do México. Portanto, ela era trilingue.

No Aeroporto Charles de Gaulle eles encontraram o primo deles, Jonah Wizard que, para variar, estava rodeado de paparazzi dando autógrafos. Nellie ficara maluca ao perceber que os garotos conheciam Jonah. Amy e Dan então contam que eles são primos.

Jonah promete dar uma carona para os Cahill e para Nellie em sua limusine. No carro, Nellie acaba achando Jonah um chato e ele propõe uma troca de apoio entre eles. Mas os meninos não acreditam muito nisso após o ocorrido com Alistair Oh. Os garotos recusam a proposta e Amy estava prestes a inventar uma desculpa qualquer quando olhou de relance pela janela e viu uma coisa que gelou o seu sangue. Viu Irina Spasky carregando o livro Almanaque do Pobre Richard. Amy imediatamente pedira que o carro fosse parado pois o hotel deles estava bem ali (a primeira desculpa que Amy pensara, para poder descer do carro). O hotel tinha um aspecto um tanto indecente, chamado Maison dês Gardons.

Eles saem do carro e Amy pede que Nellie reserve um quarto para eles no hotel enquanto ela e o irmão iam resolver um problema. Imediatamente eles partem em seguida para seguir a russa que estava de posse do livro que Amy encontrara.

Eles seguem a russa por várias ruas, dentro de um metrô, até que ela entrou num portão de ferro forjado. Ela andou até um grande prédio de mármore que parecia uma embaixada ou algo assim. Dan se escondera atrás de uma coluna e ficou observando enquanto Irina digitava um código de segurança e entrava no prédio. No portão havia uma placa que dizia se tratar do Instituto de Diplomacia Internacional.

Na placa havia o brasão dos Lucian. Ali deveria funcionar a base secreta deles, pois Paris era historicamente o território dos Lucian.

Dan queria entrar, mas Amy lembra a ele que eles precisariam de um código de segurança. Mas Dan tinha o código: 5910, pois gravara quando Irina digitara.

Eles entraram e observaram o local. Dan roubara alguns objetos criados por Franklin e colocara na mochila, com muitos protestos da irmã. Mas ela sabia que por mais que protestasse, após o irmão pegar algo não devolveria.

Eles estavam tentando sair do local, mas acabaram vendo que Irina estava conferindo algo no Almanaque do Pobre Richard e pegara um bloco de papel e estava fazendo anotações. Os meninos viram o que ela estava fazendo e anotavam um endereço: rua des Jardins, 23.

Eles ouviram a voz de alguém no corredor e fugiram, mas foram vistos e perseguidos. Após quase serem capturados, eles conseguem fugir dos guardas do local. Dan dissera a irmã que eles também precisavam montar o próprio quartel-general secreto deles. Mas Amy o chamara para a realidade dizendo que eles não tinham quase dinheiro nenhum.

Antes de voltar para o hotel eles decidem ir até a Rua des Jardins, 23. Eles precisam descobrir o que havia lá.

Uma vã de sorvete que, misteriosamente, se encontrava em diversos locais onde os outros competidores estiveram, estava os Holt. Para Eisenhower, os Cahill estavam começando a dar nos nervos dele. Além de tudo, para ele, os meninos lembravam muito os pais deles, Arthur e Hope. E ele os conhecera muito bem, e, assim teriam muitas contas a acertar com Amy e Dan.

Amy ficara se perguntando como Irina Spasky teria tomado o livro de tio Alistair e porque ela estaria interessada na ilha de Santi-Louis. Parecia ser uma armadinha, mas era a única pista que Amy tinha.

Os meninos foram procurar pela rua des Jardins, 23. mas no local não havia nenhum prédio no número 23. em vez disso, havia um minúsculo cemitério, rodeado por uma cerca de ferro enferrujado.

Nos fundos, erguia-se um mausoléu de mármore. Na frente, uma dúzia de lápides castigadas pelo tempo, inclinadas em várias direções, como dentes tortos.

Amy quando adentrou o lugar estava com uma sensação estranha de que aquele lugar não deveria ter nenhuma conexão com Franklin.

Eles se aproximaram do mausoléu e lá havia uma placa de mármore no chão em frente à porta. Amy tomara um susto pois notara que a inscrição era muito mais nova que o resto do cemitério, parecia recém-entalhada. Na placa estava os nomes de Dan e Amy e uma frase em francês que eles não entendiam o que queria dizer. Amy sentira que era uma armadilha, mas Dan dera um passo à frente e o chão desabou. A placa de mármore despencou no vazio e Dan caiu junto. Quando Amy correu em socorro do irmão, o chão terminou de desmoronar e Amy também caiu na escuridão. Eles notaram que não fora um acidente e sim uma armadilha criada por Irina.

Eles precisavam sair dali, mas não tinha como. Era um buraco sem saída. Não havia túneis, e a profundidade do lugar era mais de três metros. Sem contar que era um milagre eles não tem quebrado nenhum osso na queda. De repente uma luz veio de cima e ofuscou a visão de Amy e Dan. Os Holt estavam sorrindo para eles lá de cima. Desesperados, eles pedem ajuda. Mas os Holt não estavam dispostos a ajudar a eles. Eisenhower pergunta às crianças se lá era o labirinto dos ossos que eles estavam procurando e diz que viu no Almanaque que eles tinham que seguir o labirinto de ossos e também uma outra pista em uma outra página do livro que os garotos não sabiam: “coordenadas no quadrado”.

As crianças queriam saber como eles roubaram o livro da mão de Irina e Eisenhower diz que eles não roubaram o livro de Irina e sim de Alistair e Irina sim tinha roubado deles. Ele acha que o livro está com as crianças. Os meninos dizem que não estão com o livro, mas pedem rapidamente que os parentes os ajude.

Os Holt acabam confessando que não entendem como eles conseguiram escapar do incêndio e da bomba. Concluindo, chama os meninos de patéticos.

Dan fica exasperado ao descobrir que foram eles que colocaram fogo na mansão de Grace e detonaram aquela bomba no museu.

Eles confessam que fizeram isso para atrasar os garotos. Dam e Amy pedem que os Holt os ajude. Então ouviram um barulho e o chão começou a tremer. Um ronco forte como o de um grande motor foi ouvido por todos. Na direção da rua os Holt viram e percebem, perplexos, o que aconteceria.

Eisenhower olhou feio para as crianças e reclamou que eles criaram uma emboscada. Mas Amy e Dan não sabiam do que ele estava falando. Eisenhower então comunica que havia um caminhão bloqueando o portão com uma betoneira. E os funcionários tinham pás.

Lá embaixo no buraco, os irmãos começaram a se desesperar, pois imaginavam que eles iriam encher o buraco de cimento. Dan começara a pular dentro do buraco pedindo ao Sr. Holt que os tirasse de lá. Reagan, uma das gêmeas, se apieda dos primos e pede ao pai que pense em ajudar os meninos.

A agonia predominava dentro do buraco, fazendo com que os meninos continuassem pedindo ajuda. O Sr. Holt tirou o casaco, a jaqueta do agasalho e o colocou dentro do buraco e mandou que os meninos segurassem na manga. Rapidamente eles foram tirados do buraco, mas a betoneira havia bloqueado os portões do cemitério e seis brutamontes de macacão e capacete de segurança estavam enfileirados na cerca, carregando pás como se estivessem pontos para lutar.

O Sr. Holt convocou toda a família e eles lutaram contra os homens, que eram na verdade os seguranças da base dos Lucian. Dan ao ver a batalha e o quebra-pau na sua frente, não pensou duas vezes, abriu a mochila e tirou sua esfera prateada piscante roubada da base dos Lucian. Com a sua péssima pontaria jogou a esfera. Era para atacar os seguranças, mas acabou explodindo aos pés do Sr. Holt com um clarão amarelo ofuscante. O som fora como o de uma marreta acertando o maior tambor do mundo. Quando Amy recuperou os sentidos, viu a família Holt e os seguranças caídos no chão, nocauteados.

Dan diz que era uma granada de concussão. Então eles correm e escalam uma cerca. Quando dois brutamontes tentaram pular atrás deles, Amy pegara a pilha de Franklin que Dan também roubara da base dos Lucian e ela encostara os fios na cerca e os homens gritaram de surpresa. Voaram faíscas azuis das barras de metal, saindo fumaça das mãos dos brutamontes e eles caíram para trás, atordoados. Eles correram de volta para o hotel e contaram para Nellie o ocorrido, acabando de uma vez por todas com todas as mentiras.

Nellie, para a surpresa deles, não ficara brava, muito pelo contrário, os abraçara e estava ao lado deles, os apoiando. Amy decidira, mesmo a contragosto, fazer umas pesquisas, utilizando o laptop de Dan, pois ela não gostava de computadores. Ela descobrira que o labirinto dos ossos poderia ser uma das catacumbas, labirintos subterrâneos. Afinal, Paris é repleta de cavernas e túneis e são cheios de ossos, provenientes dos cemitérios. No século XVII, os cemitérios estavam lotados demais, por isso eles decidiram desenterrar um monte de corpos antigos (ossos na verdade) e transferi-los para as catacumbas em 1785, que foi também o último ano em que Benjamin Franklin esteve em Paris. O que significava que ele escondera alguma coisa lá embaixo.

O problema é que as catacumbas são enormes e eles não sabiam nem por onde começar a procurar. Havia uma entrada pública em frente à estação de metrô Denfert-Rochereau, sendo a única entrada pública, o que significava que todas as outras equipes também irão para lá.

Não fazia nem dois minutos que eles tinham saído da estação de metrô Denfert-Rochereau quando avistaram o tio Alistair. Nellie com raiva pelo velho ter traído e enganado as crianças, de uma surra nele com a sua bolsa. Alistair pagara um lanche para os meninos e disse a eles que os Holt roubara o livro dele e disse que há diversas maneiras de descobrir as pistas de forma diferente que as crianças, assim como provavelmente os outros competidores também encontrar as suas maneiras de encontrar as pistas.

Alistair continuava insistindo para que ele e as crianças formassem uma aliança. Ele achava, bem como todos os demais competidores, que as crianças tinham acesso à informações privilegiadas, por serem os preferidos de Grace. Mas isso não era verdade.

Ele propõe que as crianças se juntem a ele e ele daria aos meninos informações sobre os pais deles (jogo sujo, hein?). Ele diz que na verdade Arthur não era apenas um professor de matemática e poderia inclusive contar a eles mais coisas sobre a noite em que Arthur e Hope morreram.

De repente Alistair interrompeu a conversa e seus olhos fixaram-se em alguma coisa do outro lado da rua. Há uns cem metros adiante da rua, Ian e Natalie Kabra estavam abrindo caminho na multidão, andando depressa em direção à entrada das catacumbas. Alistair promete às crianças que iria detê-los pelo tempo que pudesse conseguir, para que eles pudessem descer.

Eles desceram o túnel e na entrada havia um aviso dizendo: “Parem mortais. Este é um império de morte”. O lugar era sinistro. Havia ossos humanos empilhados nas paredes feito lenha, do chão até um ponto mais alto que a cabeça de Amy. Os restos mortais eram amarelos e marrons. Havia milhões de ossos e esta era só uma pequena parte. Os ossos eram muito recentes, de 1804 e eles precisavam achar a parte mais antiga.

Eles viraram um corredor estreito e depararam com um portão de metal. Amy abriu o portão com um rangido e as datas estavam ficando mais antigos, mas não tinha luz elétrica. Eles tiveram que usar uma lanterna.

Amy achara a data de 1785. Dan perguntava porque umas caveiras estavam numeradas. Havia 16 caveiras incrustadas na pilha de ossos, dispostos em quatro linhas e quatro colunas. Três das caveiras não tinham número. O resto tinha. Elas formavam coordenadas em um quadrado. Dan decorara os números e as seqüencias. Eles precisavam sair dali para encontrar a verdadeira pista de Franklin. O que Franklin criara, o quadrado mágico funcionava como um sudoku. Dan explica que eram coordenadas. Os números que faltavam mostravam a localização exata da próxima pista.

Aplausos ecoaram pela sala. Atrás deles estavam os Kabra. Eles dizem que convenceram Irina a armar para as crianças para tirar eles de circulação. Eles queriam copiar os números e cair fora.

Amy ameaçou que se eles fizessem alguma coisa ela desarrumaria as caveiras e os números. Alistair derrubara Natalie e gritara para que as crianças corressem. Os meninos acabaram se embrenhando ainda mais fundo nas catacumbas. Correram por um tempo que pareceu-lhes horas, sem nada além da luzinha da lanterna do chaveiro de Nellie para os guiar. Mas a luz se apagou de vez.

Amy diz que ouvira um barulho. Era um trem. Eles deviam estar perto de uma estação de metrô. Tateando no escuro eles encontraram uma porta de metal. E começaram a procurar uma alavanca.

Uma escotilha se abriu e uma forte luz elétrica os cegou. Era o vão do metrô. Vários trens passaram depressa, um atrás do outro. Ele teriam que rastejar até o trilho, correr até a escada e subir até a plataforma.

Eles cronometraram o tempo de um trem e o seguinte. Eles tinham menos de cinco minutos, pois deveriam ser trilhos de trens expressos. Eles realmente teriam que correr e ser muito rápidos.

Eles se arrastaram nos trilhos, todos conseguiram, exceto Dan que estava preso pela mochila que se prenderam em um dos trilhos. Ele tirara a mochila dos ombros e tentou abri-la para pegar a foto dos pais que estava lá dentro. Mas não conseguia e o trem vinha com tudo. Nellie estava na plataforma estendendo a mão para pegá-lo. Vários passageiros faziam o mesmo, implorando que ele segurasse as mãos deles. Dan quando subira estava chorando como um bebê, pela perda da foto dos pais, mas não contara a irmã o porque de todo aquele choro.

Eles saíram da estação e foram para um café. Enquanto comiam e descansavam, Dan dissera que os números que faltavam eram 12, 5, 14. Eles pensavam que poderia se tratar de um endereço.

Foram para a Biblioteca Americana em Paris e sentaram na mesa de uma sala de conferência, examinando reproduções de documentos de Franklin. Havia uma lista de compras. Dan lera em voz alta os itens e quando ele lera “solução de ferro”, Amy sentira um estalo. Solução de ferro é um tipo de solução química usada na metalurgia e impressão.

Amy desdobrara um enorme documento amarelo que na verdade era um mapa antigo de Paris. Colocou o dedo com orgulho num ponto do mapa e apontou para a Igreja Saint-Pierre de Montmartre. E disse que era para lá que eles deveriam ir.

Quando chegaram lá, foram para um cemitério e estavam um pouco perdidos pois não sabiam o que procurar. Um trovão ecoou no céu e com o clarão do relâmpago, Dan, fã de lápides, notara algo que um mortal comum não notaria. Havia serpentes entrelaçadas na lápide de mármore. O brasão dos Lucian. Eles teriam que encarar o túmulo. No depósito de ferramentas do outro lado da igreja, pegaram emprestado uma pá grande, duas pás menores de jardinagem e uma lanterna que realmente funcionava.

A cova foi ficando mais funda com o tempo e a pá de Dan batera em uma pedra. Ele tirou a tampa de cima e achou uma placa de mármore de 1,5 metro de comprimento por 1 metro de largura.

Eles desceram pelo buraco e viram que as paredes estavam pintadas com murais desbotados. Cada figura estava pintada em tamanho maior que o natural. Na extrema esquerda havia um homem magro, de aspecto cruel e cabelo escuro. Ele tinha uma adaga quase escondida na manga. Letras pretas desbotadas aos seus pés o identificavam como “L. Cahill”. Do lado dele havia uma moça de cabelo curto e olhos inteligentes. Ela tinha na mão um mecanismo antigo com engrenagens de bronze – como um instrumento de navegação ou um relógio. A inscrição sob a barra de seu vestido marrom era “K. Cahill”. À sua direita estava um sujeito enorme de pescoço grosso e sobrancelhas peludas. Ele tinha uma espada ao seu lado. O homem cerrava os maxilares e os punhos, como se estivesse se preparando para bater com a cabeça num muro de tijolos. A inscrição dizia “T. Cahill”. Na extrema direita, havia uma mulher de vestido dourado. Seu cabelo ruivo estava preso numa trança que caía por cima do ombro. Ela segurava uma pequena harpa, como uma daquelas harpas irlandesas que Dan tinha visto no desfile do Dia de São Patrício, lá em Boston. Em sua inscrição se lia “J. Cahill”.

Nellie queria saber quem eram eles. Amy e Dan presumiram que L era de Lucian. A pessoa da figura fora o primeiro do clã Lucian.

K talvez fosse de Katrina ou Katherine, talvez do clã Ekatherina.

O T de Tomas. Ele se parecia muito com o Sr. Holt e os demais Holt.

J de Jane que fora a primeira do clã Janus. Ela tinha os olhos de Jonah Wizard.

Os quatro pareciam irmãos e irmãs. Amy apontara para a base do pedestal. Parecia uma partitura de música. Havia notas, pautas e estrofes gravadas na pedra. Havia algo chacoalhando dentro do vaso. Dan não agüentou a curiosidade e abriu a tampa. Nada de ruim acontecera. Dan tirou de dentro do vaso um cilindro de vidro tampado com uma rolha, embrulhado em um papel. As letras estavam embaralhadas, como um anagrama. Dan pegou um pedaço de papel e começara a escrever a mensagem que formou a segunda mensagem: “Se carregas isto, encarrego a ti. Liberta a verdade contida aqui”. Era a segunda grande pista das 39.

De repente, uma luz inundou a sala e ao pé da escada estava Jonah Wizard e seu pai, para variar, filmando tudo com uma câmera de vídeo. Amy mandara o primo chegar para trás, senão quebraria o vaso. Quando eles conseguiram sair do local, em segurança, correram para dentro da igreja. Comeram e deram de cara com o tio Alistair ao lado de Irina Spasky juntos.

Nellie gritou para as crianças se abaixarem e uma caixa de sorvete passara voando por cima de suas cabeças. E acertou Alistair e Irina como um bloco de cimento e derrubou ambos no chão.

Uma confusão fora armada no local. Todos os participantes estavam ali perseguindo Amy e Dan, querendo tomar deles a segunda grande pista. Os meninos subiram as escadas para a torre da igreja. Subiram até o campanário e no canto havia um sino de bronze do tamanho de um armário.

Amy se pendurara no sino e fora para o parapeito da janela. Ela mal conseguia se segurar por causa da chuva. Ela conseguira chegar ao topo. Ela queria alcançar um velho pára-raios apontando para o céu. Na base dele havia um anel de metal, como um minúsculo aro de basquete, e embaixo disso um fio terra, como o que Franklin remendara em seus primeiros experimentos. Amy enrolou o fio ao redor do pulso, então tirou o frasco do bolso. Com cuidado ela encaixou o frasco do anel de metal e o encaixe foi perfeito.

Então ela se afastou um pouco e o céu explodiu. Choveram faíscas por todo lado, chiando nas telhas molhadas. O líquido verde dentro do cilindro não era mais turvo e lamacento. Parecia ser feito de pura luz verde aprisionada num vidro. Ela tirou o frasco do anel de ferro e o guardou de volta no bolso.

Quando conseguiu voltar, ela desceu para o campanário, mas viu que Dan estava caído no chão, amarrado e amordaçado. De pé, parado ao lado dele, de uniforme militar preto estava Ian Kabra.

Ian dizia que se ela não entregasse para ele o cilindro não daria o antídoto do veneno que colocara em Dan. Na verdade, Dan não estava envenenado. Mas Amy não sabia e dera o cilindro para o primo e quando ele desamarrou Dan, o garoto dissera que não fora realmente envenenado, e que o que Amy segurava sim deveria ser o veneno. Dan ficara arrasado. Mas Amy dissera que a verdadeira pista estava no bolso de Dan, aquele papel que ele traduzira a mensagem.

Quando pegou o papel, no verso onde tinha a primeira dica que receberam, Dan percebera que as letras estavam embaralhadas. Na verdade o que se queria dizer era: “Segredo: Solução de Ferro”. Essa é a primeira peça do quebra-cabeça.

Uma figura conhecida estava descendo a rua: um homem magro, meio careca, de terno cinza, carregando uma mala de pano. Era o Sr. McIntyre.

Elees conversam e o Sr. McIntyre se oferece a Amy para vender o colar de Grace que ela estava usando. Mas ela recusa veementemente.

Ele entregou para os meninos o gato Saladin. Disse que eles não conseguiram se entender. Nellie decide não voltar para Boston e continuar ao lado dos meninos e propõe a eles que lhe paguem com o tesouro que eles iriam encontrar.

No canto direito, embaixo da última estrofe da partitura, Dan conseguira identificar três letras rabiscadas em tinta preta apagada: W. A. M.

Amy diz a Nellie e Dan que eles tinham que se apressar pois tinham que chegar a Viena, na Áustria. Pois fora lá que Wolfang Amadeus Mozart vivera (o W. A. M. da partitura).

William McIntyre se encontrara com uma pessoa na Torre Eiffel. O homem de preto dissera a William que os meninos não confiaram nele. O homem sugere que eles vigiem os garotos mais de perto e disse que na próxima vez não poderia ocorrer erros.

Ou seja, ainda muito suspense ainda está por vir.

A seqüência de “O Labirinto de Ossos”, “Uma Nota Errada” já foi lançada. Em breve trago o resumo para o blog.

A novidade boa sobre “The 39 Clues” é que desde o ano de 2008 os direitos de filmagem da série foi comprado pelo estúdio DreamWorks e há uma grande possibilidade de Steven Spielberg ser o diretor do projeto. Vamos aguardar para ver o que vai acontecer. Mas torço para que o filme seja bom, pois o livro merece que seja.


22 Respostas to “O Labirinto dos Ossos”


  1. 1 Rodrigo Cravo
    abril 24, 2010 às 2:37 pm

    caraca eu já li esse livro. todos desse autor são muito maneiros. esse resumo ai está grandão super completo. quero ler mas ainda nao o proximo livro dessa serie. muito boa. abraço ai falow. rodrigo

    • abril 24, 2010 às 2:50 pm

      Obrigada pela visita Rodrigo.
      Os livros de Riordan são realmente excelentes. Adoro todos que ele publica.
      O segundo livro da série, “A Nota Errada” não é tão bom quanto o primeiro e em breve tratei um comentário sobre ele para o blog.
      Obrigada pela visita.

  2. 3 Rodrigo Cravo
    abril 24, 2010 às 2:41 pm

    Muito de fuder saber que a parada vai virar filme. assim que lançar vou assistir.

  3. abril 25, 2010 às 9:31 am

    Melissa, meus mais sinceros parabéns pelo seu blog. Encontrei esse espaço pesquisando resenhas sobre o “Alice no país das maravilhas” de Tim burton, para não correr o risco de me decepcionar no cinema!

    Quanto ao “Labirinto dos Ossos”, não está entre meus preferidos, mas não deixa de ser interessante.

    Grande abraço.

  4. 6 Sandra
    abril 25, 2010 às 10:17 am

    Melissa, adoro livros tanto quanto cinema, você já deve ter percebido! rs
    Aconteceu algo bem curioso, e raro, por sinal, quando comprei O ladrão de raios. Talvez porque não fosse o momento para aquela leitura, não consegui seguir o livro e parei. Comecei a fazer vários paralelos com Harry Potter e achei parecido em muitos aspectos. Mas como não tenho o costume de abondanar um livro assim, acho um pecado, sei que vou dar mais uma chance a ele futuramente.
    Gostei bastante de saber sobre o livro que você citou, adoro séries assim.

    Parabéns pelo blog!
    beijos

    p.s. respondi seu recado pelo meu blog, vou começar a adquirir esse hábito, acho que fica mais fácil mesmo! =)

  5. novembro 12, 2010 às 9:21 am

    alguem pode me dizer onde o posso baixar esse livro???
    e tbm os outros 5 volumes da coleção???

  6. 9 Delanno
    novembro 23, 2010 às 8:24 pm

    Onde acho a série para baixar?

  7. 11 João Victor
    abril 1, 2011 às 8:15 pm

    Precisava baixar esse livro completo… Vai ter uma prova na minha escola sobre ele. Também preciso do número 2, 3 e 4… Do 2 ao 4 não preciso agora, mas o 1 eu queria baixar ele… Alguem me diz um lugar pra baixar?

  8. 12 Matheus Taniguchi
    abril 13, 2011 às 7:39 am

    Esse é o livro inteiro?

  9. 14 LUUUKas
    agosto 8, 2011 às 8:21 pm

    Que resumão! Adorei! Conta direitinho a historia 😀

  10. 15 LUUUKas
    agosto 8, 2011 às 8:22 pm

    Que resumão! Adorei! Conta direitinho a historia

  11. 16 Anonimo
    agosto 25, 2011 às 3:32 pm

    EU queria todas as pistas, shuhausa, Bom é que tenho que ler o livro em um dia, inteirinho, para amanhã! Bom como não li pego dos sites etc…

  12. 17 Amanda
    setembro 7, 2011 às 10:06 am

    Ñ da para baixar so se algem escrever…..
    coloca os capitolos.

  13. 18 Julianne Soares
    outubro 18, 2011 às 2:53 pm

    Caramba, Já li “Ladrão de raios”, mais esse é mais real… Ameii

  14. 19 andressa
    novembro 21, 2011 às 11:02 am

    putz se isso for um resumo eu naum sei o que é um livro

  15. 20 Tiago
    abril 9, 2012 às 7:04 pm

    Parabens pelo seu desempenho para fazer este resumo.
    Eu tinha que ler o livro inteiro em 4 horas.
    Mais resolvi pegar um resumo.
    Este resumo me ajudou muito.
    Parabéns!

  16. 21 Rafael Luiz 1°Ano E.M
    abril 12, 2012 às 8:18 pm

    Nossa. Terminei de ler esse livro hoje. Muito legal! Só o final que é meio estranho, pois parece que tem mais volumes acompanhados dele. Huhu! Estava torcendo para Natalie e Ian Kabra morrerem depois de pegar aquele frasco que roubaram do Dan. Rsrsrs… Mais, tudo tem a sua história. LOL! Adorei. 😀

  17. 22 Fernanda
    maio 14, 2013 às 5:45 pm

    Ótimo, meus parabéns!!! Grandes informações.
    Valeu, hehehehehe.


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Melissa Rocha

Jornalista apaixonada por cachorros e literatura, principalmente o gênero infanto-juvenil. Torcedora (e sofredora) do Palmeiras e Bahia. Fã de Drew Barrymore, Dakota Fanning, Anthony Kiedis e Red Hot Chili Peppers, All Star e Havaianas.

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