Arquivo para 26 de outubro de 2009

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James Matthew Barrie

james barrie

James Matthew Barrie nasceu em 9 de maio de 1860, em Kirriemuir, na Escócia e morreu no dia 19 de junho de 1937. Foi jornalista, dramaturgo e escritor. O pai de J. M. Barrie, David Barrie, era um fiandeiro e sua mãe, Margareth Ogilvy, filha de um pedreiro. Dos dez filhos que o casal teve, Jamie (como era chamado) foi o nono. Gostava de ouvir sua mãe contar histórias de piratas e ela lia para os filhos as aventuras de R. L. Stevenson.

Barrie perdeu um irmão, David, em um acidente de patinação, quando tinha apenas sete anos, levando sua mãe a entrar em depressão, pois era o filho favorito dela. Tentando conseguir a afeição da mãe, Barrie passou a vestir as roupas do irmão falecido, criando, a partir daí uma relação de obsessão entre ele e sua mãe, marcando sua vida. Em 1896 a mãe de Barrie morre e ele escreve uma biografia em sua homenagem.

Na época de estudante encontrou afinidades no teatro e leu atenciosamente obras dos autores Júlio Verne, Mayne Reid e James Fenimore Cooper. Quando mais crescido Universidade de Edimburgo, trabalhando depois como jornalista no Nottingham Journal. Em 1885, mudou-se para Londres, sem dinheiro algum para trabalhar como escritor independente. Os resultados dos seus trabalhos eram textos humorísticos que ele vendia para revistas de moda, como The Pall Mall Gazett.

Barrie ganhou fama em 1888 com “Auld Licht Idylls”, um retrato sobre a vida na Escócia, recebendo muitos elogios pela crítica, inclusive pela originalidade. “The Little Minister”, publicado em 1891 se tornou um imenso sucesso, tanto de público quanto de crítica, despertando o interesse da sétima arte, que posteriormente ganhou três versões para o cinema. Depois disso, ele dedicou-se exclusivamente ao teatro.

A peça que o consagrou, “Peter Pan”, foi apresentada em 1904, mas a versão impressa da peça, em livro, não foi imediata, só em 1911 o mundo pôde ter acesso e ler a história e aventuras do menino que não queria crescer. A primeira versão do livro ganhou o título de “Peter e Wendy”.

São muitas as versões de desenhos e filmes produzidos e criados sobre Peter Pan, e até mesmo sobre a história da produção da peça “Peter Pan” por James Berrie, como é o caso de “Em Busca da Terra do Nunca”.

“Romancista e dramaturgo inglês, nascido na Escócia, de nobre família prebisteriana. Iniciou sua carreira como jornalista, na London Gazette. Era então leitor apaixonado das novelas de Fenimore Cooper Meredith, Dickens, R. L. Stevenson. A partir de 1887, começa escrevendo novelas em que as aventuras são de base amorosa, com muita fantasia e bom humor. Seu sucesso foi imediato. Em 1895, sua primeira peça teatral foi encenada (The Professor’s Love Story).

Apesar das dezenas de títulos de romances ou teatro, que J. M. Barrie produziu, o que consagrou mundialmente foi a criança de Peter Pan. Esse encantador personagem do universo literário infanto-juvenil aparece pela primeira vez no conto O Pequeno Pássaro Branco. Por influência do empresário de suas peças, esse conto é transformado em peça teatral, Peter Pan, o menino que não queria crescer – 1904. O sucesso do personagem levou Barrie a escrever outros contos, Peter Pan nos jardins de Kessington – 1907 e Peter Pan e Wendy – 1911. É a personagem que consagra na literatura o mito da eterna infância.

Em 1920, seu argumento foi transformado em roteiro cinematográfico (para filme mudo), que foi recusado na ocasião e, anos mais tarde, realizado por Walt Disney, com óbvias alterações. Transformado em livro que reúne a maior parte das aventuras de Peter Pan, foi traduzido em vários idiomas. No Brasil, teve sempre grande aceitação pela criançada, principalmente depois que Monteiro Lobato fê-lo participar do Sítio do Pica-pau Amarelo e inventa o pitoresco nome de “pó de pirlimpimpim” para o pó mágico que Peter Pan dava às pessoas, permitindo-lhes voar.

Por muitos de seus aspectos “maravilhosos”, Peter Pan é das personagens mais queridas do universo literário infanto-juvenil. Hoje, seria necessário rever seu princípio básico: a recusa em crescer. Nossas crianças precisam tornar-se adultas e verem essa possibilidade como algo bom e desejável”. (COELHO, Nelly Novaes. Panorama Histórico da Literatura Infanto-juvenil. p. 133 e 134).

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Peter Pan

foto peter pan

Meu primeiro contato com “Peter Pan”, como a maioria das crianças, foi através do filme. Digo, com toda  certeza, que teria gostado mais se tivesse lido o livro primeiro, apesar de ter adorado o enredo do filme. Mas já adulta eu li “Peter Pan” e constatei que realmente enxergamos as histórias de formas diferentes quando a lemos pela primeira, segunda ou terceira vez e quando as lemos em processos de amadurecimento diversos.

Peter Pan inspirou não apenas peças de teatro e filmes para o cinema e para a televisão. Ele virou um mito e até mesmo, porque não, uma síndrome. A Síndrome de Peter Pan refere-se aquelas pessoas que se recusam a crescer, amadurecer e deixar a infância para trás, o que suscita uma série de discussões, logicamente, haja vista que a própria Wendy representa o extremo oposto, cobrada desde pequena ela deseja muito crescer e se tornar adulta. O que, de certa forma, seja qual for a escolha, implica em  perdas. O Rei do Pop, Michael Jackson, demonstrou claramente nas suas atitudes e no dia-a-dia como talvez fosse atingido pela Síndrome de Peter Pan, o que prova a compra de um rancho em que ele denominou de Neverland (Terra do Nunca), o local onde vivia o menino perdido que era chefe de seu próprio grupo, na história de James Barrie. Mas, neste momento, não faço deste espaço palco para polêmicas.

O que está em destaque é que “Peter Pan”, lançado em 1904, pelo escritor escocês, James Barrie, é um sucesso, resiste ao tempo e continua vivo no imaginário de crianças, jovens e adultos de diferentes gerações. É um livro que tenho dificuldade em descrever de que tipo de história ele se refere, pois depende de com quantos anos a pessoa o lê. Para uma criança eu definiria que é uma história carregada de aventuras e desafios. Para um jovem-adulto, creio que se trate de uma história de abandono, amizade, tristeza, mas também de coragem, que pode ser lida de forma mais superficial como um conto infantil, mas também como um drama psicológico de dimensões problemáticas. “Peter Pan” é também um texto que muito narra, mas pouco responde, perguntas do tipo: Quem é realmente Peter Pan? Porque ele e as demais crianças, na Terra do Nunca, se esquece das coisas? Quem é e qual a história do Capitão Gancho antes do ataque de um crocodilo?

Peter Pan é um personagem criado por escritor J. M. Barrie para uma peça de teatro intitulada “Peter and Wendy”, que posteriormente deu origem ao livro “Peter Pan” destinado a crianças, mas originou também muitas adaptações. O personagem título é um pequenino rapaz que foi abandonado quando ainda bebê e se recusa a crescer, passando a ter uma vida cheia de aventuras mágicas.

O nome “Peter Pan” é uma mistura. O Peter foi uma homenagem a Peter Llewelyn Davies, o filho mais novo de sua amiga Sylvia Llewelyn Davies. O “Pan” foi tirado da mitologia grega, Pan é um deus malévolo das florestas.

A família Darling tinha uma babá muito especial, uma cadela da raça São Bernardo, chamada Naná. Ela exerce de forma exemplar e singular as suas funções e obrigações. Peter observava os crianças da família Darling, o que despertava os latidos e protestos de babá Naná. Irritado, o Sr. Darling coloca a cadela para dormir fora de casa, proporcionando assim que Peter possa entrar pela janela no quarto dos meninos, mas foi surpreendido pela Sra. Darling e foge desesperado, deixando para trás a sua sombra.

Um tempo depois, Peter retorna, procura por sua sombra e quando a encontra tenta recolocá-la, mas sem conseguir acaba chorando. Wendy ao ouvir o choro, acorda e ajuda-o costurando a sua sombra. Quando conversa com ele, descobre um pouco da sua história, o seu nome, de onde ele é, com quem ele vive e quem são os meninos perdidos. Ele confessa que já a ouviu contar histórias e pede que ela se mude, juntamente com seus irmãos, para a Terra do Nunca, para que ela possa contar histórias para todos os meninos perdidos.

Naná sabendo do que estava acontecendo, dá o alerta e os pais das crianças quando vão ao quarto dos filhos descobrem que a janela estava aberta e quando olham para fora, veem quatro pontinhos distantes voando ao longe.

Ao chegar na Terra no Nunca as aventuras das crianças começam. Os Darling conhecem os outros meninos perdidos, a ciumenta fada Sininho e também o perigoso Capitão Gancho. A Terra no Nunca abriga além dos meninos perdidos, do Capitão Gancho e seus aliados, índios, fadas, sereias e o maior pesadelo do pirata Gancho, o temido crocodilo que faz engoliu um relógio e faz tic tac a cada vez que se aproxima e devorou a mão do Capitão.

A chegada das crianças alegra muito aos outros meninos perdidos, mas desagrada e muito a fada Sininho que se vê muito incomodada pela presença de Wendy, que tomava conta dos meninos como uma mãe substituta. Cega pelo ciúmes e com raiva da menina dá um jeito de envenená-la, mas ela não morre e Peter fica muito chateado e pede que ela desapareça.

Enquanto isso, o Capitão Gancho promove perseguições aos meninos e uma batalha acontece e Wendy e os meninos são aprisionados pelos piratas. Gancho tenta envenenar Peter, mas Sininho vendo o que acontece, prova a verdadeira amizade que tem pelo menino perdido e toma o veneno no lugar de Peter. Sininho fica muito mal e para que ela não morra, Peter pede a todos que batam palmas por acreditarem em fadas, sendo então, salva.

Peter ao saber que os meninos e Wendy foram sequestrados, vai ao encontro do Capitão Gancho e antes de chegar ao navio, faz o barulho do tic tac feito pelo crocodilo e o Capitão então se esconde com a sua tripulação, acontecendo em seguida uma nova batalha. Peter e Gancho digladiam-se e após explodir o navio, o capitão se joga ao mar, sem saber que lá esperando por ele, estava o crocodilo.

Wendy revela que quer voltar para casa, apesar de seus irmãos se esquecerem quem são, de onde vieram e quem é a sua família. Peter, contrariado, decide levar todos de volta. Quando os Darling chegam em casa são recebidos com muito amor e carinho pelos pais e pela babá Naná. Wendy pede aos pais que adotem os meninos perdidos, os pais concordam, todos aceitam e ficam muito felizes. Exceto Peter, que quando descobre que irá crescer, frequentar a escola, trabalhar e não mais apenas brincar, despede-se de todos e volta para a Terra do Nunca, retornando na primavera seguinte, mas completamente esquecido de todas as aventuras que viveu ao lado dos meninos.

Wendy cresce, casa-se e tem uma filha, Jane que, assim como a mãe, viaja a Terra do Nunca. Jane cresce, casa-se, tem uma filha, Margareth, que assim como a mãe e a avó, visita a Terra do Nunca. Certamente, Margareth crescerá, casar-se-a e terá um filho que dará continuidade a história da família, vivendo ao lado de Peter Pan inesquecíveis aventuras.

O filme “Em Busca da Terra do Nunca” com Johnny Depp retrata a história da vida do escritor James Barrie, de como ele criou a peça “Peter Pan” e mostra a relação dele com os meninos Davies, desde o início, até a realização da peça.

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Ann Brashares

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A escritora americana Ann Brashares nasceu em 30 de julho de 1967 em Washington, D.C, nos Estados Unidos. Creceu em Washington e estudou Filosofia na Universidade de Columbia em Nova York.

Trabalhou no setor editorial até o ano 2000, ano em que publicou o seu primeiro livro, “A Irmandade das Calças Viajantes”. O sucesso de crítica e entre os jovens leitores foi muito grande e também uma agradável surpresa. Por isso, ela decidiu publicar seqüências para o livro e criou a série “Coleção Calças Viajantes” composta de quatro volumes.

O sucesso de seus livros, que viraram Best Sellers, inspirou a adaptação para o cinema dos dois primeiros volumes, tornando-se um sucesso entre as adolescentes de todo o mundo.

Atualmente, Ann vive em Nova York com o marido, Jacob Collins, e seus três filhos, Nathaniel, Samuel e Suzannah.




Melissa Rocha

Jornalista apaixonada por cachorros e literatura, principalmente o gênero infanto-juvenil. Torcedora (e sofredora) do Palmeiras e Bahia. Fã de Drew Barrymore, Dakota Fanning, Anthony Kiedis e Red Hot Chili Peppers, All Star e Havaianas.

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