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James Matthew Barrie

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James Matthew Barrie nasceu em 9 de maio de 1860, em Kirriemuir, na Escócia e morreu no dia 19 de junho de 1937. Foi jornalista, dramaturgo e escritor. O pai de J. M. Barrie, David Barrie, era um fiandeiro e sua mãe, Margareth Ogilvy, filha de um pedreiro. Dos dez filhos que o casal teve, Jamie (como era chamado) foi o nono. Gostava de ouvir sua mãe contar histórias de piratas e ela lia para os filhos as aventuras de R. L. Stevenson.

Barrie perdeu um irmão, David, em um acidente de patinação, quando tinha apenas sete anos, levando sua mãe a entrar em depressão, pois era o filho favorito dela. Tentando conseguir a afeição da mãe, Barrie passou a vestir as roupas do irmão falecido, criando, a partir daí uma relação de obsessão entre ele e sua mãe, marcando sua vida. Em 1896 a mãe de Barrie morre e ele escreve uma biografia em sua homenagem.

Na época de estudante encontrou afinidades no teatro e leu atenciosamente obras dos autores Júlio Verne, Mayne Reid e James Fenimore Cooper. Quando mais crescido Universidade de Edimburgo, trabalhando depois como jornalista no Nottingham Journal. Em 1885, mudou-se para Londres, sem dinheiro algum para trabalhar como escritor independente. Os resultados dos seus trabalhos eram textos humorísticos que ele vendia para revistas de moda, como The Pall Mall Gazett.

Barrie ganhou fama em 1888 com “Auld Licht Idylls”, um retrato sobre a vida na Escócia, recebendo muitos elogios pela crítica, inclusive pela originalidade. “The Little Minister”, publicado em 1891 se tornou um imenso sucesso, tanto de público quanto de crítica, despertando o interesse da sétima arte, que posteriormente ganhou três versões para o cinema. Depois disso, ele dedicou-se exclusivamente ao teatro.

A peça que o consagrou, “Peter Pan”, foi apresentada em 1904, mas a versão impressa da peça, em livro, não foi imediata, só em 1911 o mundo pôde ter acesso e ler a história e aventuras do menino que não queria crescer. A primeira versão do livro ganhou o título de “Peter e Wendy”.

São muitas as versões de desenhos e filmes produzidos e criados sobre Peter Pan, e até mesmo sobre a história da produção da peça “Peter Pan” por James Berrie, como é o caso de “Em Busca da Terra do Nunca”.

“Romancista e dramaturgo inglês, nascido na Escócia, de nobre família prebisteriana. Iniciou sua carreira como jornalista, na London Gazette. Era então leitor apaixonado das novelas de Fenimore Cooper Meredith, Dickens, R. L. Stevenson. A partir de 1887, começa escrevendo novelas em que as aventuras são de base amorosa, com muita fantasia e bom humor. Seu sucesso foi imediato. Em 1895, sua primeira peça teatral foi encenada (The Professor’s Love Story).

Apesar das dezenas de títulos de romances ou teatro, que J. M. Barrie produziu, o que consagrou mundialmente foi a criança de Peter Pan. Esse encantador personagem do universo literário infanto-juvenil aparece pela primeira vez no conto O Pequeno Pássaro Branco. Por influência do empresário de suas peças, esse conto é transformado em peça teatral, Peter Pan, o menino que não queria crescer – 1904. O sucesso do personagem levou Barrie a escrever outros contos, Peter Pan nos jardins de Kessington – 1907 e Peter Pan e Wendy – 1911. É a personagem que consagra na literatura o mito da eterna infância.

Em 1920, seu argumento foi transformado em roteiro cinematográfico (para filme mudo), que foi recusado na ocasião e, anos mais tarde, realizado por Walt Disney, com óbvias alterações. Transformado em livro que reúne a maior parte das aventuras de Peter Pan, foi traduzido em vários idiomas. No Brasil, teve sempre grande aceitação pela criançada, principalmente depois que Monteiro Lobato fê-lo participar do Sítio do Pica-pau Amarelo e inventa o pitoresco nome de “pó de pirlimpimpim” para o pó mágico que Peter Pan dava às pessoas, permitindo-lhes voar.

Por muitos de seus aspectos “maravilhosos”, Peter Pan é das personagens mais queridas do universo literário infanto-juvenil. Hoje, seria necessário rever seu princípio básico: a recusa em crescer. Nossas crianças precisam tornar-se adultas e verem essa possibilidade como algo bom e desejável”. (COELHO, Nelly Novaes. Panorama Histórico da Literatura Infanto-juvenil. p. 133 e 134).


1 Resposta to “James Matthew Barrie”


  1. outubro 7, 2011 às 8:35 pm

    Muito bom tou lendo na escola


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Melissa Rocha

Jornalista apaixonada por cachorros e literatura, principalmente o gênero infanto-juvenil. Torcedora (e sofredora) do Palmeiras e Bahia. Fã de Drew Barrymore, Dakota Fanning, Anthony Kiedis e Red Hot Chili Peppers, All Star e Havaianas.

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